Por Clerisvaldo B.
Chagas, 19 de março de 2015 - Crônica Nº
1.390
Hoje é dia de
São José. Um dia que de maneira alguma passa despercebido pelo agricultor,
principalmente nordestino.
Imagem:
(www.dj.org.br).
Lá na Bíblia,
no Novo Testamento, estar escrito que José Foi esposo de Maria e pai de Jesus.
As Igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana, consideram o Santo padroeiro
universal. São José ainda é padroeiro dos trabalhadores e das famílias, pela
sua fidelidade a sua esposa e a dedicação ao filho, Jesus.
Contam que
quando Jesus iniciou suas pregações, aos 30 anos de idade, o seu pai José já
havia falecido.
Livros
apócrifos falam sobre a sua morte e o que Jesus teria feito com o seu cadáver e
recomendações para que sua alma fosse entregue no céu.
A finalidade,
porém, desse trabalho é para lembrar, junto com os agricultores, a importância
desse grande homem, humilde no caráter e no trabalho.
O seu dia é
aguardado com grande expectativa, como um marco entre o fim do verão e as tão
almejadas chuvas de outono. O agricultor tem fé em que chovendo no dia do
santo, pode-se plantar que as próximas chuvas estarão garantidas. Caso se
plante milho no dia de São José, o homem do campo estará colhendo e comendo
milho maduro na noite de São João, diante da fogueira.
Pela
religiosidade ou pela ciência, de fato existe “uma química” nesse dia, quando
várias pessoas não trabalham. Acho interessante, compreensível e bonito a
devoção de indivíduos chamados José que nessa data acende uma pequena fogueira
à porta de casa, agradecem ao pai de Jesus e renovam seus pedidos, redobrando
as esperanças.
A nação
nordestina acolheu muito bem esse nome do esposo de Maria, sendo esse santo,
talvez o mais festejado de todos.
Por aqui pelas
Alagoas, a própria ciência já disse que o inverno será regular. Hoje São José
estará de plantão, com certeza!
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