segunda-feira, 1 de abril de 2013

O CÉU É PERTO


Por: Clerisvaldo B. Chagas, 1º de abril de 2013. Crônica Nº 991

O CÉU É PERTO

Passada a Semana Santa, tudo volta à rotina nesse mundo velho. Nem mesmo os dias maiores da cristandade atraíram os que nada respeitam e os que em nada acreditam. 

COREIA DO NORTE. Fonte: (tenhodito.com)

Assaltos, drogas, assassinatos, roubos, tiroteios e até ameaça nuclear procuram cobrir à presença simbólica de Jesus. Para onde caminha a humanidade? Se os dias de meditação acontecem somente para os mesmos, onde estão os outros. Onde está a catequese? Por que não foi atingida para a reflexão e o amor a outra ponta da corda? Pelas notícias diárias do mundo tem-se a impressão de que os terráqueos continuam selvagens e, as orações de milhões de pessoas pela paz global, ainda estão fraca diante do desequilíbrio humano. Às vezes somos como almas penadas, multidões deslocando-se nas sombras sem noção do início, sem rumo e sem objetivos. A Economia parece ter atingido os píncaros da vontade, quando as nações e o homem perguntam hoje como indagaram ao Mestre: “O que haveremos de comer e vestir amanhã?” A prevalência do espírito sobre o “ter” atropela e exclui o “ser”.

Numa importantíssima hora para a renovação da Igreja Católica, consequentemente de outras religiões, a esperança de paz, de melhores dias, é espremida pelas declarações do mau augúrio da Coreia do Norte. Um exemplo claro de que o mundo continua desigual vivendo o século XXI numa parte e a Idade Média ou Antiga em outras. E a Coreia vai se perdendo na fome, no atraso, na ignorância sem acompanhar a evolução do mundo com os mesmos arroubos de aldeia. Espíritos belicistas, atrasados e idiotas não dependem de maneira alguma da evolução do planeta. Sempre que encontram uma oportunidade de sacrificar milhões de enganados, não perdem tempo diante da plenitude dos loucos que têm ideias fixas. No Sertão sempre se fala: “Futucar o cão com vara curta”. Uma ou duas bombinhas muitas vezes mais poderosas do que a lançada sobre o Japão, poderiam fazer calar para sempre a Coreia do Norte. Mas ela, cega de ódio, nada enxerga além das bravatas bestas do seu ditador. Por que os Estados Unidos iriam querer guerra prolongada contra si? Infeliz mundo norte-coreano.

Do ditador filho do outro ditador, não sobraria nem a roupa para se vestir Judas na Semana Santa. Voltando ao Sertão: tem gente que acha que o “CÉU É PERTO”.

Autobiografia

CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA


Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei. 
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º  teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).


Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.


(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)

 http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br


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