Por:
Clerisvaldo B. Chagas, 26 de Fevereiro de 2013 - Crônica Nº 970

DORMIR...DORMIR
A Imprensa precisa
de alimento e nada melhor de que as grandes notícias ou os grandes escândalos
para oferecer ao mundo. Sem furacão por perto, o tema obrigatório passou a ser
a doença do venezuelano presidente. Puxa para lá, puxa para cá, a ilha de Fidel
vai saindo noticiários afora.

Zeppelin
sobre Santana do Ipanema, 1930. "As novas são as velhas".
Como o assunto envelheceu, a renúncia do Papa
tornou-se prato gordo para os que querem saber das coisas. Batido e pilado o
tema religioso, surge o osso boliviano da morte de um menor pela torcida
corintiana. Isso aí, também, camarada, pode partir para longas e insistentes
reportagens porque, além de ser assunto de esporte, é questão com país vizinho.
E vai ficando a lenga-lenga que se prolonga indefinidamente. Enquanto isso,
ocupada com os picos do momento, fatos menores vão surgindo em pequenos espaços
da mídia até os primeiros sinais de cansaço dos maiores. O caso da médica que
matava seus pacientes no hospital evangélico de Curitiba, surgiu como escândalo
supimpa, depois diminuiu a intensidade bombástica e parece que tenta retornar
com seus desdobramentos.
E a lavagem da
bandeira nacional no caso do novo presidente do Senado, como é que fica.
E o milhão de assinaturas pedindo a renúncia do “imaculado” Renan vai
bater forte na imprensa ou vai ficar em segundo ou terceiro plano, como osso
pequeno e desprezível?! Como os corruptos torcem por outras gigantes notícias,
dia santo, feriado e final de semana, quando encurtam os crivos da mídia contra
eles!.
Em Alagoas, a
transferência do governo estadual para o Sertão, durante uma semana, não têm,
aparentemente, grandes impactos. Medidas de sempre, decisões de sempre e
algumas propagandas oficiais que não entusiasmam em nada a população. É apenas
o início do cata voto para as próximas eleições. E como dizia um velho e
pessimista sertanejo, professor de História, “as novas são as velhas,neste
sertão pelado de meu Deus”. Humm... Tem hora também do tempo enjoativo. Início
de quaresma é início de mosqueiro, quem sabe, atraído pelas virtudes. Será que
após os escândalos não chega à vez do sonho e da fantasia? Ah! Parece que ainda
estamos vivenciando a inolvidável ressaca de Carnaval. O que é que os jornais
estão dizendo mesmo? Dormir... Dormir.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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