Por: Clerisvaldo
B. Chagas, 5 de dezembro de 2012 Crônica
N º 922

A cobrança de
muita gente sobre nossos livros anunciados tem razão de ser. Eu e o meu
parceiro nessas empreitadas, professor Marcello Fausto, anunciamos “Negros em
Santana” e “Lampião em Alagoas”, cedo demais. Terminadas as fases de
pesquisas, os livros foram escritos, passando pelas fases de quem já é calejado
no assunto. Coloca-se, tira-se, pente grosso, pente fino, desenhos de capa,
apresentações e muita coisa ainda mais. Tudo pronto, após meses de noites mal
dormidas e constantes pressões, então, chega à fase tão esperada da maternidade,
digo da gráfica. Uma vez fechado o contrato, tem outras partes importantes.
Quando a gráfica confecciona o todo, envia para o cliente o volume para a
correção. Essa correção, conforme o tamanho do bicho vai se prolongando, várias
vezes e se estreitando. Depois aparece o registro do livro, o que consume mais
um bocado de semanas. Quando tudo está considerado pronto, o autor ainda tem
que se deslocar para assinar um termo (conforme a gráfica) dizendo que o livro
foi corrigido e está tudo na paz de Deus, para poder ser rodado.
Tínhamos a
doce ilusão de que ainda no primeiro trimestre de 2012, os livros seriam
lançados em Santana do Ipanema, Piranhas e Maceió, inicialmente. Puxa daqui,
puxa dali, o tempo foi passando e nada. Marcamos, então, para o mês de julho
quando poderíamos ter lançado o livro em Piranhas, aproveitando o aniversário
de morte de Lampião e seus sequazes em Angicos, ali bem pertinho. Também não
deu e fomos esticando o prazo, dependendo dos outros, enquanto inúmeras pessoas
perguntavam pelos livros. Fazer o quê? Vai terminando 2012 e agora esperamos as
duas obras para antes do dia 15 próximo. Eita amigo leitor! A expectativa é
grande para colhermos agora alegrias retardadas. Vem à pergunta também
preocupante: E vai dar tempo fazer esse lançamento duplo ainda em dezembro? Mês
de festas, viagens, confraternizações com livros no meio... Sei não. Aguardemos
mais um pouco para ver o resultado, afinal a nossa parte fizemos direitinho.
Sabemos, porém, que não vai deixar de haver cobrança nas ruas, nas praças, nos
bares, nas portas das igrejas: E OS LIVROS?
CLERISVALDO
B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA
– CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo
Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua
Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do
Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a
sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da
professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove
irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental
menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o
Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase
em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o
Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os
dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso
Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital
paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE –
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974
com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas
filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de
Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA
- Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez
Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de
Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e
Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto
Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e
passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser
aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em
várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História,
Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em
vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as
escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das
Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco
lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e
ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua
vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro
de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em
Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio
do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor
à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de
Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes;
criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal
do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia
Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático); Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado (romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema(história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente
(2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas
diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente,
onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo
B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2012/12/e-os-livros.html
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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