Por: Rangel Alves da Costa(*)
Amor,
ainda o amor...
Insistir
em dizer que amo
e
não deixá-lo adormecido
é
semear um novo grão
num
coração que é o mesmo
mas
de fruto jamais colhido
e
tudo reinventa-se agora
flor
de ouro dourado à mão
um
olhar de brilhante azul
turmalina
no pó do passo
as
orquídeas são borboletas
a
brisa tem uma palavra
sou
menino tão apaixonado
talhando
seu nome na pedra
enquanto
pássaros voam no céu
no
céu lilás da tua boca
queria
ser poeta agora
cantar
uma cantiga antiga
que
molhasse a chuva
soprasse
a boca do vento
me
levasse de onde estou
para
dentro de um corpo
e
fazer moradia no meu amor.
(*) Meu nome é
Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município
de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE,
da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na
UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos
eguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho
Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O
Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e
"A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo
Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de
"Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da
Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo
- Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para
publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui, nº 328, Centro, CEP
49010-660, Aracaju/SE.
Poeta e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
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