Por: Marcos Cost@
28 de setembro 2012 - Colégio São Bento - Rio de Janeiro - uma criança de 12 anos, filho de uma professora da instituição, se jogou do 5º andar. A polícia só foi informada pelo Colégio no outro dia, sábado, à tarde. Nove dias depois. 07 de outubro de 2012 - A criança não resistiu aos ferimentos e morreu. O colégio não deixou a imprensa entrar e se negam a dar informações.
Que rumo tomou essa investigação ? Nada. Ninguém questionou.
O que leva uma criança a querer acabar com sua própria vida? Estava infeliz, certamente.
O motivo?
Trote? Implicância? Preconceito? Bullyng? Tanto faz o nome do momento. O mais
importante é que na escola deveria ser o local certo para combater esse costume
e não acontece.
Já houve outro caso, em meados de maio de 2012, na mesma escola em que um aluno
de 14 anos agrediu outro de 6 anos na cabeça, nuca e testa, onde ficou um
corte. O colégio publicou uma nota amortizando o acontecido, porém a
mãe do agredido retirou a criança da instituição e entrou com um processo.
- Meu filho está traumatizado, não quer mais ir à escola nunca mais. Não
quer voltar a estudar... Meu filho foi vítima de agressão dentro do colégio
porque não tinha vigilância. Apanhou e ficou sangrando, jogado no chão, sem
socorro - disse Viviane Azevedo, advogada de 34 anos e mãe do menor. (Link: Salvem nossas Crianças)
Existe a versão da escola e da mídia, e também
dos principais interessados que pouco são ouvidos: Os pais.
Barra da Tijuca, uma criança matriculada por motivos de transferência em
janeiro de 2012 em uma escola de padrões rígidos e que é conhecida por expulsar
alunos. Logo no início do ano essa criança começa a ficar introspectivo e
depressivo.
Sei de quem estou falando, apesar de não poder divulgar a fonte, pois conheço o
menor.
Rendimento
nos estudos, comparado ao da escola anterior, passou a ser dos piores. Notas
péssimas chamaram a atenção de seus pais, que lhe dão toda assistência. Apesar
do esforço de melhorar o desempenho contratando uma professora auxiliar
particular, de nada adiantou.
A criança
justificava seu choro com a dificuldade de tirar notas melhores.
Os pais investigaram e descobriram que dois outros colegas de turma do menor,
agrediam inclusive na presença do professor. A resposta da escola foi que tudo
se tratava de uma “brincadeira”. Sem punição alguma. Nenhuma suspensão,
advertência ou sequer uma orientação de um psicólogo da escola.
Esse
caso é semelhante ao do menor agredido, só que com um detalhe, pois permite que
alunos repetentes de 15 e 16 anos, fiquem na mesma sala de aula de alunos de 11
ou 12 anos.
- Como podemos responsabilizar escolas a qual entregamos nossos filhos
para que saiam educados e no final são humilhados? Por alguma diferença entre
eles se tornam motivos de perseguição? – desabafou o pai do menor.
Com o
simples interesse de promover ao bom debate, pensamos nos filhos que são
criados com amor e carinho que se encontram com crianças não tão amadas. Qual o
resultado que podemos tirar desse encontro?
Não só no São Bento acontecem casos assim. Em escolas públicas não muda
nada. Existem casos muito piores. A cultura atual é diferente de anos atrás. Era
uma briga de crianças e não tinham conseqüências tão adultas como as atuais.
Agressão é agressão e não deve acontecer. Ninguém merece ser agredido.
Concordo quando dizem que a sociedade "cobra" e que sociedade
"exige". Não vejo manifestação alguma contra nada. Nem de políticos,
educadores e nem de ONGs. "A sociedade exige justiça". Estampa a
mídia no jornal. Qual? Onde? Que sociedade é essa? Quem faz parte dela?
Estudei em escola particular até os 9 anos e depois fui para uma pública por motivos
financeiros da minha família. Tanto em uma como na outra, naquele tempo, eram
exigentes quando as crianças ultrapassavam seus limites. Éramos punidos de
forma que nos formavam em pessoas que entendíamos que o mundo não girava ao
nosso redor.
O que mudou de lá para cá? A distinção de tratamento quando se trata do “filho
de alguém”? Para existir um futuro digno, precisamos pensar e agir a fim de
evitar acontecimentos como o do filho da professora de 12 anos.
Solução existe, desde que TODOS se empenhem nesse compromisso de combate ao bullying nas escolas.
Solução existe, desde que TODOS se empenhem nesse compromisso de combate ao bullying nas escolas.
BOA SEMANA
AMIGOS
http://mjcnovo.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário