quarta-feira, 17 de outubro de 2012

APARECIDA (III – FINAL)

Por: Clerisvaldo B. Chagas, crônica Nº 887

Os romeiros necessitavam um local maior para suas visitas. Isso começou a acontecer em 1955, com a construção da Basílica Nova. O autor da planta foi o arquiteto Benedito Calixto qual idealizou um edifício em forma de cruz grega, medindo 173 metros de comprimento por 168 metros de largura.  As naves ficariam com 40 metros e a cúpula com 70 metros de altura.

Maior  santuário mariano do mundo. Foto: (Wikipédia

Quando o papa João Paulo II visitou o Brasil, em 4 de julho de 1980, consagrou a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo. Várias outras solenidades destacaram-se na Basílica.
A imagem de Nossa Senhora Aparecida, retirada das águas em 1717, mede quarenta centímetros de altura. Feita em terracota, possui estilo seiscentista. A imagem creem os estudiosos, apresentaria uma policromia, no início, prejudicada pelo tempo sob as águas. Quanto à argila usada na confecção, afirmam ter sido de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Dizem também que a cor de canela que apresenta hoje, deve-se à exposição secular, à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas por seus devotos.

A imagem de Aparecida não escapou de um atentado, ocorrido em 1978. Foi reduzida a quase duzentos fragmentos. A imagem foi encaminhada a Pietro Maria Bardi, à época, diretor do “Museu de Arte de São Paulo – MASP”. Examinada por Pietro e o colecionador de imagens sacras brasileiras, João Marinho, foi Aparecida totalmente restaurada.

Encerramos aqui a belíssima história da imagem de Nossa Senhora Aparecida, pesquisada na Wikipédia e adaptada didaticamente à nossa série de três crônicas.

Nos anos anteriores, os comerciais sobre o dia da criança pareciam querer encobrir o dia da padroeira do Brasil. Este ano, toda a mídia voltou a destacar com muita força os festejos e devoções a Nossa Senhora Aparecida em todos os recantos do país. Como devotos da mãe de Jesus, ficamos felizes com a divulgação maciça da nossa padroeira em todos os meios de comunicação, dia e noite. Voltamos a despertar pela importância da Virgem Maria no Brasil.

Agradeço, particularmente, a mãe de Deus, a oportunidade de exaltá-la e pela inspiração dirigida que nos guiou. Esperamos que o incentivo desperte nos leitores a necessidade da devoção e amor à padroeira do Brasil, a Nossa Senhora APARECIDA.

Autobiografia do autor:

Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei. 
  
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º  teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão(encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.

Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).


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