quinta-feira, 25 de junho de 2015

Meu Silêncio, Tua Palavra – 14

Por Rangel Alves da Costa*

O meu silêncio pergunta: Como comparar a riqueza de Deus diante da riqueza material da vida?

A Tua palavra diz: “Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança” (Salmos 4:7,8).

Aquele que tem o Senhor no coração é o mais afortunado entre os homens. A dádiva do amor a Deus é celeiro que nunca seca nas estações mais difíceis. Mesmo vivendo na humildade, não tendo muito além do que o lar e parcos meios de sobrevivência, há no coração do fiel uma riqueza infinita, e tão grandiosa que o torna o mais fortalecido entre todos os que se dizem fortes. A riqueza de Deus não se mostra em conta bancária, no luxo, na ostentação, no poder material sobre as coisas mundanas. Pelo contrário, é no cofre do coração, no baú dos sentimentos, na arca da fé, onde brilha fulgurantemente a grandeza do homem. Incomparavelmente grandioso será este homem de fé, este homem que nada possui além do que Deus no coração. Por isso mesmo que possui na alegria da vida o espelho maior de sua riqueza.

Poeta e cronista
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