quinta-feira, 25 de junho de 2015

Meu Silêncio, Tua Palavra – 13

Por Rangel Alves da Costa*

O meu silêncio pergunta: Como o ser humano deve proclamar a sua religiosidade, de modo que a ação seja maior que a palavra?

A Tua palavra diz: “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:26,27).

Como observado, de nenhuma valia a religião proclamada como se estivesse em palanque ou púlpito, em discursos ensandecidos. Os sermões desenfreados, os evangelhos proclamados aos gritos, o nome de Deus sendo proferido aos brados, nada disso simboliza expressão religiosa. Cometem equívocos – e pecam – todos aqueles que se utilizam de microfones para bradar enlouquecidamente a defesa de seu Deus e de sua religião, todos aqueles que erguem Bíblias e aos gritos invocam o nome do Senhor para fins outros que não profissão de fé. A fé é silenciosa, é interior, é calma e pacífica. A religiosidade deve ser reconhecida na prática de boas ações e no resguardo espiritual de cada um, pois a religião deseja somente acreditar na força e no poder divino sobre todas as coisas, principalmente o homem.

Poeta e cronista
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