Por Francisco de
Paula Melo Aguiar
Portanto, não
os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que
não haja de saber-se.
Mateus, 10:26
Preliminarmente é importante mencionar que o termo fim, tem origem na língua
latina, vem de “finis”, e tem o mesmo sentido. De modo que a referida palavra
conota a ideia de objetivo e/ou seja do ponto de vista de esforços convergentes
para que o indivíduo consiga atingir os objetivos pretendidos durante anos e mais
anos de perseverança, seja nos estudos, seja no trabalho, seja na concretização
de determinado sonho de consumo e/ou não, como por exemplo, o sonho da casa
própria, do emprego público via concurso público de provas e documentos, etc.
Assim sendo, podemos sintetizar de que fim é um substantivo masculino e
significa o momento e/ou ponto em que algo se interrompe, deixou de existir,
não existe mais. É o termo de alguma coisa que antes existia. Podemos ainda
dizer que fim é o conjunto dos últimos e/ou o último elemento do discurso, da
obra escrita em versos e/ou em prosas, etc., é o epílogo e/ou conclusão e/ou
considerações finais de um trabalho literário do bem e/ou do mal e/ou
cientifico de cunho acadêmico e/ou não. O fim é o que até então se conhece
sobre certo e determinado tema, indivíduo, coisa e/ou objeto. A morte física é
um exemplo extremo de fim. O fim é algo finito tentando explicar o conhecimento
observado e/ou pesquisado, envolvendo a homogeneidade racional dos seres.
De modo que no plano da intencionalidade humana, o fim representa o centro e/ou
pólo de atração dinâmica e voluntária. Só persiste quem acredita e quer atingir
determinado fim, custe o que custar, às vezes o indivíduo passa toda a sua vida
e nunca consegue conquistar em termos de realizar seus objetivos pessoais, por
menores que sejam. Tem gente que por mais esforço que faz para atingir
determinado objetivo, nada consegue fazer, nada mesmo e morre na praia, como
diz o dito popular. É importante salientar de que sempre que procuramos agir,
diante de tais procedimentos com uma finalidade explicita e/ou, que pode ser
consciente e/ou até mesmo inconsciente. Sempre procuramos viver segundo a
dignidade daquilo que costumamos chamar de seres racionais e dentro de nossa
liberdade peculiar, no sentido de ser livre mesmo de qualquer tipo de algemas
e/ou alienação e/ou obstáculo, tudo à luz de muito cuidado e perseverança, para
melhor escolher e/ou definir os fins pelos quais lutamos para conquistá-los a
qualquer preço, claro, dentro dos princípios da moralidade, da espiritualidade
e da ética. Nunca querer para si aquilo que não lhe pertence de fato e/ou de
direito. Tudo tem que ser feito e conquistado dentro das normas do bem
individual e coletivo. Ficar rico, por exemplo, fraudando o erário público,
arrombando e assaltando o bem público e/ou privado, isso não tem nada a haver
com a dignidade racional humana. É corrupção, crime e canalhice. É representado
pelo mal que um ser racional é capaz de fazer e faz todos os dias aos seus
semelhantes em qualquer área do saber, da gestão pública e do conhecimento
humano. Um exemplo patético disso é o caso do Lava jato, do mensalão e tantos
outros caminhos de desvios de conduta pessoal que atingem diretamente a
coletividade mais carente de políticas públicas de primeiras necessidades. É o
ficar rico a qualquer preço, não importa como isso aconteça e/ou acontecerá.
Gente fina com coração bandido da pior espécie.
De modo que o homem, ser racional, representante segundo a Bíblica da imagem e
semelhança do próprio Deus, atinge sua maturidade física e mental, justamente
quando em suas atividades e ações, nunca perde de vista os fins pelos quais
vive, assim procedendo e lutando para conquistar tal espaço diante dos demais
seres racionais do universo onde habita e comunga com tais objetivos e/ou
ideais. É justamente através dos fins e/ou objetivos sonhados para a vida
pessoal, que o indivíduo, procura organizar os meios pelos quais, moral e
eticamente aceitos pela sociedade para conquistar e/ou alcançar de uma vez por
todas tais finalidades e/ou fins. Aí o que era sonho passa a ser realidade, com
dignidade e/ou com capacidade suficiente de suportar e/ou aguentar as
intempéries das estações do ano e sem enfrentar qualquer tipo de dificuldade
e/ou turbulências ocasionais do presente e/ou futuro. O indivíduo deve sempre
procurar distinguir os fins intermediários do fim supremo, máximo e/ou
absoluto. Devemos entender de que fins intermediários nunca se reduzem e/ou se
minimizam a categoria e/ou espécie de meros meios e/ou formas e/ou maneiras. De
modo que tais instrumentos, caminhos e recursos extrínsecos do próprio processo
e/ou da ação em que o indivíduo está engajado aguardando à hora e vez de
realizar seus sonhos. Tem a faculdade de escolher o que fazer e como fazer para
si, para os seus e para a coletividade em geral. É assim que vive e é assim que
pensa. Nada lhe tira do caminho da perseverança, pode até se juntar com
indivíduos que pensam diferente dos princípios legais, porém, jamais se mistura
com germes, ditos racionais que praticam ilicitudes, princípios da maldade
coletiva. Os meios limpos e legais devem ser usados para de maneira colimada se
atingir através das ações os fins desejados, planejados e conquistados em nome
do bem. De modo que os fins intermediários e/ou preparatórios e/ou de
desenvolvimento e/ou de trabalho árduo, são etapas e/ou fases do processo
vivenciado e que deve ser vencido gradativamente para se puder conquistar o fim
e/ou o objetivo supremo, ideal, máximo e/ou pleno, tornando-se realidade o
sonho velado e/ou sonhado, sem qualquer tipologia em termos de obstáculos
legais, profissionais e/ou laborais. É o queremos e vamos chegar lá.
Claro, que todos os bens, valores materiais e terrenos usados pelos indivíduo
do bem para conquistar seus sonhos, são meios e/ou fins intermediários. Sem
meios que justifiquem os fins, nada feito. O caminho do mal também usa tais
princípios, porque o coração humano é terra que ninguém conhece e/ou saberá o
que será capaz de fazer e/ou deixar de fazer para o bem e/ou para o mal da
coletividade. Qualquer vitória e/ou riqueza material e/ou imaterial tem que ter
a preliminar chamado de meios favoráveis. Quando os meios são desfavoráveis,
todos os objetivos do bem e/ou do mal, são inevitavelmente abortados,
nascituros como nos ensina a Ciência do Direito. Não é por acaso que o
indivíduo só atinge o fim supremo, se a vida dele tiver princípios filosóficos,
religiosos, familiares, políticos, sociológicos, profissionais, educacionais,
morais, éticos, etc., que em sendo assim, justificam direta e/ou indiretamente
o sentido que tem a vida de tal ser racional. É isso que nos inspira a estudar,
trabalhar e perseverar até o fim. Os chamados fins absolutos, só são conferidos
aos seres racionais que transcendem a própria morte, tendo em vista que pensar
de outra maneira e/ou forma a vida humana, pouco e/ou nada diferia de um
simples episódio biológico da mãe natureza. De modo que o ser humano deve
definir o fim transcendental, pois, ele deve funcionar como algo muito
importante e/ou como alternativa e/ou critério único e decisivo, diante das
alternativas diárias e/ou contínuas que assim exige e/ou solicita a opção e/ou
orientação do caminho a percorrer para atingir seus objetivos e/ou fins
desejados para si, sem ter que no caminhar ter que pisar outras pessoas durante
o percurso vivencial. O termo fim, conceitualmente falando chega bem próximo da
noção que temos sobre aquilo que chamamos de ideal. Em suma, o juízo final, o
julgamento final, o dia do juízo final e/ou dia do Senhor, o fim de uma tarefa
laboral, assim ensinado pela vertente bíblica do Cristianismo e outras
religiões, significa o julgamento final, único e eterno segundo a vontade de
Deus sobre todas as nacionalidades, sexos, etnias, ricos, pobres, feios,
culturas, línguas, bonitos, analfabetos, doutores, sem qualquer tipo de
corrupção e/ou alienação no tocante a escolha de quem vai ser julgado no fim
dos tempos, assim como o aluno é julgado pelo mestre e o político é julgado
pelo povo, no final de tudo que envolve o ciclo da vida humana, isso só
acontecerá depois da ressurreição dos mortos e da segunda vinda de Jesus Cristo
e/ou Parúsia, com a presença gloriosa de Jesus Cristo à terra, descrita pelo
apóstolo Paulo, combinado pela analogia descrita em Apocalipse, capítulo 20,
versículos 12-15. É o fim de tudo e de todos para ter início à nova vida dos
seres racionais, ex-vi o que nos ensina a Escatologia, termo originário do
grego antigo “escato” que quer dizer “último”, mais o sufixo “logia”, que trata
do destino final do ser humano, via o fim do mundo, assim preconizado
profeticamente à luz da Bíblia Sagrada.
Enviado pelo escritor Francisco de Paula Melo Aguiar
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