Como este Blog assinalou
em primeira mão, ainda da madrugada de hoje (Veja AQUI),
o Mossoró Cidade Junina viveu mais um dia conturbado. Virou regra, na edição
deste ano.
A banda Pegada
de Luxo, que fecharia a noitada no Mossoró Cidade Junina, foi chamada às
pressas ao palco para tapar lacuna do Bonde do Brasil, na madrugada deste
domingo (21). Sem pagamento do restante do seu cachê, a Bonde do Brasil fincou
pé no hotel Vitória Palace.
Com horas de
atraso, Bonde chega à Estação com cachê em espécie (Foto: Blog Carlos Santos)
A banda
Calypso – maior atração do sábado (20), só teve garantia de pagamento, para
subir ao palco, à noite. Foi no sufoco. Mas fez sua apresentação normalmente.
Ninguém percebeu a tensão pré-show.
“Acertaram” as
contas com a Bonde do Brasil em espécie. Só assim, ela resolveu ir pro palco.
Seriam R$12 mil.
Dinheiro
Um emissário
muito próximo ao governismo levou dinheiro ao representante do grupo, Erivan
Morais, no hotel. A partir daí, os artistas saíram para a Estação das Artes
Elizeu Ventania, local do espetáculo.
A banda estava
decidida a gravar um vídeo expondo nas redes sociais o motivo do cancelamento.
Depois, arrumaria as malas e iria embora.
Foram mais de
duas horas de atraso, provocando irritação na numerosa plateia. A cobertura ao
vivo do evento, feita pela TV Cabo Mossoró (TCM) e FM 95 chegou a ser suspensa.
Ponto final por falta do que mostrar.
A Prefeitura
evitou dar uma explicação para o problema. Tentava sanear o impasse
desesperadamente. A banda Pegada de Luxo ocupou o vácuo e só por volta de 2h40
a Bonde do Brasil iniciou seu show.
Um pouco
antes, locutor oficial da Municipalidade agradeceu a “compreensão” do público.
O vocalista do grupo resolveu se pronunciar, sem maiores detalhes. Disse que
desde às 22h30 “estávamos prontos”.
Desorganização
À semana
passada, toda estrutura de camarotes e palco do Cidade Junina já tinha sofrido
interdição (VejaAQUI).
O último camarote foi liberado por volta das 23h15 da sexta-feira (12), em
pleno andamento de shows (veja AQUI).
Na sexta-feira
(19) última, mais dor de cabeça. Artistas locais pressionaram Prefeitura
cobrando cachês de shows que fizeram e não tinham sido pagos. Ameaçaram parar
tudo e nas redes sociais divulgaram calote de forma feroz (Veja AQUI).
Acuadas, a
Prefeitura e a empresa Ferdebez Produções e Eventos, que ganhou licitação para
organizar o Cidade Junina, levantaram o dinheiro a tempo. Pacificaram o
ambiente. Na sexta-feira tudo transcorreu aparentemente dentro da normalidade.
Luan Santana
Mas o enredo
de desacertos começou antes, na festa denominada “Pingo da Mei Dia”. O cantor
André Luvi ficou em cima de um trio-elétrico sem poder se apresentar, devido
falhas no roteiro. Abriu o verbo.
Prefeitura e
Ferdebez que se cuidem. Vem por aí o astro Leandro Santana. É pouco provável
que ele é seu ‘staf’ topem passar por constrangimento como esses.
Fortes emoções
estão por vir movida a muito dinheiro.
Como o Blog antecipou
à semana passada (veja AQUI),
haverá aditivo para cobrir o volume contratual ganho em licitação pela
Ferdebez. Uma injeção da ordem de 25% sobre R$ 2.450 milhões.
São mais de R$
600 mil que devem ser suplementados, para uma festa que encolheu pela metade em
relação ao ano de 2014.
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Categoria(s): Administração Pública / Cultura
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