segunda-feira, 22 de junho de 2015

CIDADE JUNINA PERDE O BONDE DA HISTÓRIA COM DESORGANIZAÇÃO


Como este Blog assinalou em primeira mão, ainda da madrugada de hoje (Veja AQUI), o Mossoró Cidade Junina viveu mais um dia conturbado. Virou regra, na edição deste ano.

A banda Pegada de Luxo, que fecharia a noitada no Mossoró Cidade Junina, foi chamada às pressas ao palco para tapar lacuna do Bonde do Brasil, na madrugada deste domingo (21). Sem pagamento do restante do seu cachê, a Bonde do Brasil fincou pé no hotel Vitória Palace.

Com horas de atraso, Bonde chega à Estação com cachê em espécie (Foto: Blog Carlos Santos)

A banda Calypso – maior atração do sábado (20), só teve garantia de pagamento, para subir ao palco, à noite. Foi no sufoco. Mas fez sua apresentação normalmente. Ninguém percebeu a tensão pré-show.

“Acertaram” as contas com a Bonde do Brasil em espécie. Só assim, ela resolveu ir pro palco. Seriam R$12 mil.

Dinheiro

Um emissário muito próximo ao governismo levou dinheiro ao representante do grupo, Erivan Morais, no hotel. A partir daí, os artistas saíram para a Estação das Artes Elizeu Ventania, local do espetáculo.

A banda estava decidida a gravar um vídeo expondo nas redes sociais o motivo do cancelamento. Depois, arrumaria as malas e iria embora.

Foram mais de duas horas de atraso, provocando irritação na numerosa plateia. A cobertura ao vivo do evento, feita pela TV Cabo Mossoró (TCM) e FM 95 chegou a ser suspensa. Ponto final por falta do que mostrar.

A Prefeitura evitou dar uma explicação para o problema. Tentava sanear o impasse desesperadamente. A banda Pegada de Luxo ocupou o vácuo e só por volta de 2h40 a Bonde do Brasil iniciou seu show.

Um pouco antes, locutor oficial da Municipalidade agradeceu a “compreensão” do público. O vocalista do grupo resolveu se pronunciar, sem maiores detalhes. Disse que desde às 22h30 “estávamos prontos”.

Desorganização

À semana passada, toda estrutura de camarotes e palco do Cidade Junina já tinha sofrido interdição (VejaAQUI). O último camarote foi liberado por volta das 23h15 da sexta-feira (12), em pleno andamento de shows (veja AQUI).

Na sexta-feira (19) última, mais dor de cabeça. Artistas locais pressionaram Prefeitura cobrando cachês de shows que fizeram e não tinham sido pagos. Ameaçaram parar tudo e nas redes sociais divulgaram calote de forma feroz (Veja AQUI).

Acuadas, a Prefeitura e a empresa Ferdebez Produções e Eventos, que ganhou licitação para organizar o Cidade Junina, levantaram o dinheiro a tempo. Pacificaram o ambiente. Na sexta-feira tudo transcorreu aparentemente dentro da normalidade.

Luan Santana

Mas o enredo de desacertos começou antes, na festa denominada “Pingo da Mei Dia”. O cantor André Luvi ficou em cima de um trio-elétrico sem poder se apresentar, devido falhas no roteiro. Abriu o verbo.

Prefeitura e Ferdebez que se cuidem. Vem por aí o astro Leandro Santana. É pouco provável que ele é seu ‘staf’ topem passar por constrangimento como esses.

Fortes emoções estão por vir movida a muito dinheiro.

Como o Blog antecipou à semana passada (veja AQUI), haverá aditivo para cobrir o volume contratual ganho em licitação pela Ferdebez. Uma injeção da ordem de 25% sobre R$ 2.450 milhões.

São mais de R$ 600 mil que devem ser suplementados, para uma festa que encolheu pela metade em relação ao ano de 2014.

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Categoria(s): Administração Pública / Cultura

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