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Os biólogos atestam que a gralha azul, quando armazena o pinhão da araucária,
para posterior degustação, às vezes, esquece-nos, e este cumpre o período de
dormência, passa a germinar, garantindo a sobrevida da espécie desse
espinheiro.
As gralhas políticas, que não pensam como as gralhas azuis, sepultam o legado deixado pelos nossos bons ancestrais da ciência política. Uns são omissos em seus ofícios, outros se enchem de bravatas para alfinetar até seus pares. Num reproche, que vai além dos ocupantes dos cargos, atingindo as instituições.
O Dia do Trabalhador, é muito mais, do que essa troca de farpas midiáticas, é o cênico daquele que derramou suor e consumiu a maciez da pele, que viu sua juventude perder o viço, ás vezes até desmaiar nas veredas de velhos cafundós.
Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Francisco Borges de Araújo da cidade Jardim de Piranhas no Estado do Rio Grande do Norte
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