Por Marcos Cost@
CRÔNICA
Uma vez um grupo de exploradores, em um deserto, seguiram em direção incerta e se perderam.
Eram cinco pessoas e os mantimentos não duraram por muito tempo. Entre
eles um se destacava, pois era um homem grande e faminto que consumiu a
água e os alimentos antes do prazo. Tinha uma boca grande, tanto para
comer como para falar, que cansava os outros quatro, além da fadiga
física, esgotando a paciência.
Até que encontraram um pequeno oásis no meio de todo aquele universo de
areia. Era um lugar cercado de vegetação rasteira com o que parecia ser
um poço ao centro. Lugar de poucas sombras e sem nenhuma arvore
frutífera, mas que já poderia saciar a sede dos cinco peregrinos.
Enquanto os quatro exploradores analisavam o pequeno oásis, o homem
grande e faminto foi até o poço e pensou:
Não vão me dar vantagem alguma aqui.
Vou beber o máximo de água que puder para não morrer de sede.
E assim o fez. Pensou somente na sua sobrevivência. Ele foi bebendo,
bebendo e não conseguia parar. Sem perceber, ele bebeu a água toda.
Percebeu que não havia uma fonte de água que brotasse da terra. Era um
tipo de reservatório onde alguém encheu e seguiu viagem. Agua para si
mesmo e hidratar algum camelo. Talvez de algum viajante, um vendedor de
especiarias, que passasse sempre por ali. Ele bebeu de tal vontade que a
água acabou.
Os outros exploradores retornaram e encontraram o homem faminto caído ao
chão, se engasgando, pois estava se afogando de tanta água que ingeriu.
Por fim, morreu.
Os outros quatro exploradores, sem direção, sem comida e água, ficaram
lá esperando seu destino. Ou morreriam dias depois, ou seriam resgatados
pelo viajante que preparou o pequeno oásis. O que iria acontecer, pois
já estavam desidratados e desnutridos?
Bem, a história poderia ser outra e bem melhor. O homem faminto e
grande, se não bebesse a água toda estaria vivo e seus colegas em melhor
estado, se tivessem dividido a água.
Se agissem como equipe, em grupo, ao menos refletissem e decidissem
juntos, poderiam ter evitado a morte do homem grande, desde que
contivesse sua ansiedade, e consequentemente do restante do grupo.
Tantas variáveis, de forma que você mesmo poderia formar uma nova história.
Quem sabe nossas vidas.
Que tal? Comecemos hoje mesmo na nossa vida para que ninguém morra de
sede. Perceba que ninguém sobrevive sendo uma ilha. Podemos contar e
devemos com as pessoas. Isso faz de nós tão sábios quanto as aves do céu
que migram em busca de alimentos.
Para refletir, com caridade e simpatia.
Boa Semana para Todos.
Visitantes e amigos, em breve, se tudo der certo, apresentarei aqui novidades.
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