Por Clerisvaldo B.
Chagas - Crônica Nº
1.406
Ser um
prefeito ou gestor municipal é administrar o patrimônio de uma significativa
parcela da população. Sabemos como é difícil para certas pessoas, administrar a
sua própria casa dividida em vários departamentos. Primeiro tem que manter um
bom relacionamento com a esposa ou esposo, pois do contrário o casamento se
acaba e vira pesadelo. Depois vem o emprego ou negócio que também precisa de
grande competência para o equilíbrio. Contas de água, luz, telefone, impostos e
taxas de quase tudo, farmácia, doenças, bens adquiridos, prestações, lixo
doméstico, manutenção física da casa e muito mais. Imaginemos, então,
administrar uma prefeitura, uma casa muito maior e mais complexa e que pertence
ao povo.
Muitos não
conseguem administrar seu próprio patrimônio, quanto mais o alheio. Uns erram
porque são mais fracos do que cabo de vassoura. Outros erram propositadamente,
pois não se conformam com o “salário” que o povo lhe paga, no valor de um
automóvel por mês ou de dois em dois meses, permitindo que o cidadão gestor, saia
rico com honestidade.
Podemos
classificar gestores de vários tipos, iguaizinhos aos donos ou donas de casa.
Entre eles está o democrata/ditador. É eleito democraticamente, ao tomar posse,
na prática, age como um ditador, como se tudo que tivesse no município fosse
sua propriedade. Uns, mesmo assim, conseguem mostrar progresso à população que
o elegeu. Outros não conseguem libertar-se da ruindade de nascença. O povo
grita, berra, vocifera, mas o “pobre coitado”, não consegue se desgrudar do
deslumbramento de tanto dinheiro que vê e nunca havia visto, afogando-se nas
próprias ambições.
Será que o
amigo leitor teria como dizer quantos prefeitos e mesmo vereadores foram
afastados por força da lei, em Alagoas e no Brasil, somente na gestão atual?
E o que acha dos
inoperantes que bem poderiam pedir desculpas aos seus leitores, entregando o
cargo às mãos competentes.
Vários deles
assumem o cargo público e não admitem críticas ao seu governo, fazem ameaças
quando não conseguem calar a Imprensa. Não seria melhor responder as críticas
com trabalho de que desviar seu fracasso tentando quebra de braço judicial?
Incomodados
com jornalistas (que cumprem seu papel) não podem ser homens públicos. Nesses
tempos modernos em que o povo tudo sabe, a expressão chula não
morreu. Falando sobre “prefeito cabo de vassoura”, um bêbado dizia numa cidade
do interior: “peça para c... e saia”.
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