quinta-feira, 26 de março de 2015

SERIDÓ, TEMPLO DA CHUVA E DA ESPERANÇA.


De Patos, espiando os caminhos do Teixeira, me chegam notícias de muita chuva. Santa Luzia, terra que adotara Ugolino Nunes de Castro, como Ugulino do Sabugi,* as águas começam a tomar caminho do Itans. Para os que nasceram olhando o velho Piranhas, e estão distante, chuva aturada e molhadeira, enchendo barreiros para os sapos coaxarem e brincarem de fazer espumas até a madrugada frienta.

A esperança do caboclo sertanejo, começa a encorpar o pensamento, que o flagelo da seca está de “mala arrumada”, para as terras do além. 

Que Deus seja louvado.

*UGULINO DO TEIXEIRA: Poeta, (1832 a 1895), Nasceu no Teixeira, desceu a ribanceira do Espinharas, veio para Santa Luzia do Sabugi, um dos arquitetos da cantoria de viola nas terras nordestinas.

Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Francisco Borges de Araújo, lá da cidade de Jardim de Piranhas no Estado do Rio Grande do Norte. 

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