sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

PRINCESA DO SERTÃO

Por Emmanuel Arruda

PRINCESA DO SERTÃO

Quando o Aracati soprou lá na serra
Trazendo as histórias mais antigas
Trouxe as lembranças de uma guerra
Cheiro de pólvora e o ardor de urtigas

Trouxe velhos sons, eram tantos tiros
Gritos ecoando, alpercatas no chão
O garoto sobrevoando e dando giros
Eram ares de 30, Revolta e Revolução

Um Coronel afamado vestindo linho
Atrás mil guerreiros com empolgação
Defendiam com fervor o seu ninho

Punhal na cintura e Parabelo na mão
Quem a ela viesse perdia o caminho
Cidade tão bela, Princesa do sertão

[Emmanuel Arruda]

Sítio Cedro - Princesa - Paraíba - Brasil

Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso

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