Por Marcelo Escritor de Oliveira Souza
Em retorno a
um dos destinos mais preteridos pelos turistas brasileiros, percebemos algumas
diferenças de cinco anos atrás.
As pessoas
estão com mais medo de sair de casa, o grande número de ocorrências policiais
passou a chamar atenção; Na avenida Beira Mar onde é um lugar bucólico e
bastante Aprazível pelos turistas, não está com essa beleza toda,
pois os mendigos habitam o local, dormindo até em caixas eletrônicos, onde
tiver um espacinho eles fazem cama.
Se eles
detectarem alguém em turismo, vão logo junto, intimidar para ver se tem algo
para tirar, onde muitas pessoas sucumbem a isso para não se aborrecer e vão
logo “alimentando”.
Apesar da
grande dificuldade do povo, eles não perdoam o turista, visto que um dos
lugares mais disputados por adultos e crianças.
O que aumentou
muito na região foi o número de parques pagos, O Beach Park, tem um preço nas
alturas, dá mais frio na barriga desembolsar cento e oitenta reais para entrar,
do que escorregar no brinquedo mais perigoso.
Pertinho dele
tem um outro parque mais simples, com menos brinquedos, mas dá para se divertir
muito, o nome dele é Engenhoca, é um tipo de fazenda que foi transformada para
a visitação e lazer, além disso a comida não é cara e muito boa.
Na praia do
Futuro, as coisas não mudaram muito, os preços continuam nas alturas, mas o
mais importante, o acolhimento, ainda fica a desejar, pelo menos na “barraca”
Coco Beach, eles pensam que estão no Beach Park, pois tem atendente que
destrata o turista, uma vez que não havia lugar para sentar, “eles” disseram
que umas mesas restantes não seriam para uso e não iriam atender.
Para conseguir
entrar na piscina, tem que desembolsar quinze reais, mesmo consumindo, são
coisas que chamam atenção negativamente.
Vimos que as
pessoas na sua maioria sabem tratar o turista, contudo os motoristas de ônibus
não têm paciência para tal, por não ter troco para uma cédula maior, eles
preferem colocar o passageiro para fora, achamos que o exercício de
expulsar turista dos lugares é uma matéria praticada nas escolas da região.
Cabem
destaques especiais nesse lindo lugar, a feira cultural na Beira Mar, onde
encontramos de tudo a um bom preço, menos o lindo quadro de madeira que eles
querem vender a seis incríveis mil reais.
A culinária é
muito boa, já estão tão bons nisso que resolveram incrementar no sorvete, onde
uma sorveteria de cinquenta sabores, cobra muito caro, mas vale a
pena, passar um tempinho escolhendo entre tantos tipos, quem não for lá
certamente vai perder.
Os shows de
humor estão por todo o canto, é muito bom, mas o mais interessante para quem
tem criança pequena é o tradicional “trenzinho” orla, onde as
crianças se divertem e os adultos também, com personagens infantis e heróis de
histórias em quadrinhos e filmes.
Como padrão
nordestino a cidade não fica a dever a Salvador, mas tem muito a melhorar,
esperemos que da próxima vez não tenhamos tanto medo de sair para passear e que
o trânsito seja menos agressivo.
Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do
Concurso Literário POESIAS SEM FRONTEIRAS
Site: www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net -
Concurso de Poesias
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