sábado, 10 de janeiro de 2015

Soneto da despedida

Por Jairo Araújo Alves

Soneto da despedida
Jairo Araújo Alves

Quando o sol for desbotar a sua luz
E as flores murchar a esperança
Desfaleça o orvalho por vingança
Da saudade que hei de levar na cruz

Minha mãe, que a inocência reluz
Desde os afetos quando criança,
Vela teu filho a doce lembrança
Soluçando a dor que te faz jus

Desse amor que à vida inteira amei
Tu possas no fim, ainda me dizer:
-permanecerás vivo nos dias meus!

Que a véspera do dia de eu padecer
Ou se triste, ou se alegre – estarei
Em silencio na eternidade de Deus!

Jairo Araújo Alves – Poeta Pombalense

Enviado pelo professor universitário José Romero Araújo Cardoso

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