Por Clerisvaldo
B. Chagas, 1º de janeiro de 2015 - Crônica
Nº 1.336.
Samba,
frevo, sertanejo e forró tomaram conta do Brasil, na última noite numa alegria
contagiante crescente. Se pessimismo não leva a nada, o otimismo, pelo menos,
carrega a esperança na proa. Todos esperam um passe de mágica na virada do ano
como se tudo fosse ficar novo mesmo, numa expectativa pueril. A
casa, o carro, as ruas, o mar, o céu, as árvores, a atmosfera, tudo, tudo,
merece uma transformação abracadabra de outro planeta.
cinemacao.com
Passada
a ressaca do pula-pula, aos poucos a rotina de ano velho vai chegando
novamente, revelando a ilusão do tempo criado pelo homem. As contas, as
desavenças familiares, o aumento de preços, o enfrentamento do trânsito, a
violência integrada à rotina, reaparecem como fantasmas assustadores. Mas, pelo
menos dentro do peito, nasce o sentimento de nova oportunidade e acerto nos
passos do ano que se inicia. E como a esperança em ganhar a sena, acumula-se
também um sentimento de que Deus vai se lembrar de nós em 2015, pelo menos
naquelas coisas pequeninas que tanto nos espezinham.
No
espaço brasileiro desejamos que as nuvens de bonança aproximem-se do país,
trazendo otimismo, trabalho, progresso e mais distribuição de renda para nos
tornarmos gigantes e pujantes no cenário mundial, dobrando a alegria brasileira
de ser. Afinal, o que seria de nós se não houvesse essa pausa de reflexão, de
sonhos e de verdade que marcam uma etapa matemática? Vamos seguindo em frente
com os olhos no horizonte, com se a mágica tivesse de fato sido feita. E se
dentro de nós mesmos, conseguirmos mudar para melhor, o milagre do ano terá
sido realizado e a convicção se afirma como um ano novo verdadeiro.
Bom
dia amigo, Feliz Ano Novo, grita a nossa garganta, para o passante, para o
taxista, para o vigia, o padeiro, o gari... Na verdade o ano novo está dentro e
não fora de nós.
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