Por Clerisvaldo B.
Chagas, 3 de março de 2014. - Crônica Nº
1144
O automóvel
roda tranquilamente pelo litoral maceioense. Nem parece sábado de Zé Pereira na
pista dupla entre os manguezais. Vamos fotografando as belas paisagens
alagoanas entre o mar e a lagoa. Barracas às margens com suas guloseimas
típicas, Massagueira, Barra Nova, Barra de São Miguel...
PÔR-DO-SOL
MATA/AGRESTE DE ALAGOAS. Foto: (Clerisvaldo).
Vai passando o mundo
do mangue e entramos pelos canaviais que nos levam a São Miguel dos Campos.
Nada de Carnaval. Resolvido o motivo da ida à cidade miguelense, após farto
almoço na Zona da Mata, vamos seguindo rumo a Santana do Ipanema, encontrando o
trânsito comportado como o de início da viagem, em Maceió.
AVIÃO
SOBRE POSTE. Foto: (Clerisvaldo)
A tarde ia
caindo quando iniciamos uma sessão de fotos de crepúsculo, espetáculo entre a
Mata e o Agreste sempre caprichado em amarelo vivo. No povoado Belo Horizonte,
perto de Campo Alegre, nos deparamos com uma figura inusitada: um avião em cima
de um poste. Lá vai máquina! Mas todos queriam mesmo era chegar ao Pé Leve,
povoado que vende as comidas típicas populares, em barracas. Mas os
barraqueiros haviam evoluído e transformaram as barracas em ótimas casas de
alvenaria. Procuramos o tradicional ponto “Barraca da Galega” para comprarmos
bolo de milho, broa, má casada, pé de moleque cozido na folha da bananeira e
outras iguarias. Mas a galega não estava mais sozinha. Outros moradores tiveram
a mesma ideia e o local tornou-se ótimo ponto de negócios devido ao intenso
movimento por ali. Tocamos para Arapiraca. Queria anoitecer quando cruzamos o
núcleo e continuamos rumo ao Sertão.
PÉ
LEVE E SUAS GULOSEIMAS. Foto: (Clerisvaldo).
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Nas imediações
de Batalha, já noite firme, víamos relâmpagos assustadores ao norte. Calculamos
que estivesse acontecendo trovoadas pesadas entre Palmeira dos Índios,
Cacimbinhas e Pernambuco. Enquanto isso as guloseimas cheiravam que era uma
beleza e não víamos a hora de chegarmos a Santana do Ipanema, para um cafezinho
fresco com aquelas coisas trazidas do Pé Leve. Tudo consolidado. Nada de chuva
em Santana e nem Carnaval pelas rodovias.
Pois é, enquanto uns pulavam o frevo por aí,
nós ZUP NA ESTRADA.
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