Por Clerisvaldo B. Chagas, 20 de
janeiro de 2014 - Crônica Nº 1124


Quando se diz que ninguém deve
acreditar em conversa de político, é coisa séria. Embora uns gostem mais de
ouvir caçador de onça, pescador de traíra e outros contadores de “causos”, o
demagogo tem um jeito diferente de alardear suas ficções. A diferença é que os
seus ouvintes são os que devoram esperanças para a sobrevivência. O ingênuo
impulso de querer acreditar favorece o jeito do engravatado em ludibriar a fé
alheia.
Os nossos avós já diziam que com banana e bolo se engana os tolos. Mas na teia do mal-intencionado todos vacilam, tolos e sabidos, geralmente porque o figurão tem o poder que fascina a ele mesmo, a elite e a ralé. Falam que pescador e caçador contam suas vantagens para se firmarem como heróis perante o fantástico aplaudido pelos simples. Todavia a linguagem política busca espezinhar o vivente sofrido, como uma espécie de ferrão aos escravos. Uma tara escondida por trás de um bigode de escova ou de uma língua serpentífera. E a história sobre aquela que tem as pernas curtas! Vejamos.
Diz à Gazeta de Alagoas: “Número de indústrias de Alagoas cai 7% em 5 anos. Índice de geração de empregos é o pior do Nordeste no governo Téo Vilela: 0,13%”. E prossegue a matéria:
“O Panorama da Indústria Brasileira, divulgado em outubro de 2013 pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), indica redução de 7,04% no número de estabelecimentos industriais, em Alagoas, em apenas cinco anos. Em 2007, havia 1.719 unidades fabris. Em 2012, eram 1.598. Resultado: redução de 121 unidades fabris. No mesmo período, o governo estadual diz contabilizar 90 novos empreendimentos”.
Além da quebra da produção estadual de coco em 50%, a verdade finalmente põe para fora o seu pescoço de girafa, gerando comentários como esses abaixo, pelos leitores daquele site:
COMENTÁRIOS
“Cícero: pois é e ele falou do picolé caicó...que ronaldo lessa trouxe que não é verdade... e o senhor governador trouxe qual industria, será o lá de coruripe, o estaleiro do " nada"...pior governo que alagoas já teve...a não ser andar os fiscais multando as empresas, assaltando, se tiver uma data errada lá vem 20, 30 mil de multas, por uma data errada... Isso é Alagoas... vergonha de ser alagoano... Nordestino... valeu Téo Vilela. Em 19/01/2014”.
“Isilda: A ÚNICA COISA QUE PROSPEROU EM ALAGOAS NESSE GOVERNO FOI OS NAVALHADOS, TATURANAS , RODOLEIROS E GABIRUS... ESSES ESTÃO TODOS MILIONÁRIOS ENQUANTO O IDH É O PIOR DO BRASIL COMPARADO AOS PIORES PAÍSES AFRICANOS ! Em 19/01/2014”.
Tire suas conclusões compadre. É para cima como rabo de foguete ou para baixo como RABO DE CAVALO?
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Até
setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras
inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de
Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina,
História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do
Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente
(2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve
crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente,
onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2014/01/rabo-de-cavalo.html
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