Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 4 de junho de 2013 - Crônica Nº
1027
AS MULHERES DO PLANETA VERMELHO
Piadas existem
muitas sobre política, macaco, papagaio, português, Joãozinho e mais uma
infinidade de outras. Sobre piadas políticas, como as dessas linhas, surgem
desde as sofisticadas às escancaradas. Muitos políticos, porém, já encarnaram
às próprias brincadeiras, como o caso de Tiririca, como exemplo. Nada temos
contra os políticos honestos, trabalhadores e completamente dedicados à defesa
dos brasileiros, Alguns senadores (poucos é verdade) são corretos –
independentemente de partido – como padrão “A”. Entretanto, o geral é cair na
mesma cumbuca do povo, no palavreado das decepções.
Certa feita,
um professor discutia com alguns alunos, a possibilidade de haver vida em
Marte: “Quem sabe, pessoas parecidas conosco. Mulheres maravilhosas!”Nesse
momento um aluno mais afoito disse: “Professor, meu amigo Antônio falou
que existem mulheres no planeta vermelho. São iguaizinhas às nossas. A única
diferença é que elas têm os seios nas costas”. Todos ficaram em suspense.
Foi aí quando o Joãozinho, muito tímido ainda, falou com voz sumida: “Hem!...
Hem!... professor, como seria bom para a gente dançar!”.
Vamos nós,
o povo brasileiro, observando e resmungando pelas esquinas, sobre a facilidade
de enriquecimento ilícito. No dizer do sertão, “chega-se puxando a
cachorrinha” e se sai milionário. Verba para enxoval, verba para viagens, mão
de gato e outras manobras incríveis e espetaculares, denunciadas constantemente
pela mídia, fazem esquecer os horrores das torturas e sumiços durante o
militarismo, ao se desejar um governo radical de limpeza na corrupção.
Um prefeito
recente, do Ceará, indagado sobre o que achava em ser prefeito respondeu que “era
como ganhar na loto de dez em dez dias”. Outro falou que “não sabia
que era tão bom ser rico”. E assim, o monstro dos crápulas continua solto
na mesma terra onde “Deus nasceu”. Que existe um lento sistema de depuração
existe, contudo, ninguém sabe quando a fonte será de fato cristalina.
Na verdade, se
existir mesmo mulheres com seios nas costas, os cientistas logo descobrirão.
Mas, o amigo nem se adiante para o baile, por que após a descoberta os
políticos chegarão primeiro. Carrapatos das tetas governamentais, assim
procederão com AS MULHERES DO PLANETA VERMELHO.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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