sábado, 13 de abril de 2013

TRISTE DESPEDIDA (Escrito pela ex-esposa de Hugo Chaves).


Leitura recomendável...

Essa carta foi escrita em agosto de 2011.

Repasso-a,porque achei interessante a clareza com que esta mulher percebeu como são vãs as glórias nesta Terra, e que ninguém, na verdade, as merece. Sem demagogia, sem querer parecer piegas, a vida é uma experiência, um aprendizado, uma oportunidade ímpar de “crescermos” e nos melhorar.

Mas... por que somos tão burros, para só aprender isto na dor?

Triste despedida. Despedida de Nancy Iriarte (ex-esposa de Hugo Chávez). Despedida impressionante! Muito profunda e, acima de tudo, precoce.

Despedida a Hugo Chávez - publicada aos 9 de agosto de 2011, em um dos jornais venezuelanos de maior circulação: o “El Universal”.

Hugo, algumas considerações sobre a tua morte, a morte que de ti
se aproxima...

Não quero que partas desta vida sem, antes, nos despedirmos, porque tens feito um mal imenso a muita gente. Tens arruinado famílias inteiras. Tens obrigado legiões de compatriotas a emigrar para outras terras. Tens enlutado um número incontável de lares. Aos que achavas que eram teus inimigos os perseguiste sem quartel, os aprisionaste em cubículos indignos até para animais, os insultaste, os humilhaste, os enganaste, não só porque te achavas poderoso, mas, também, imortal... Porque o fim dos tempos não te alcançaria.

Mas, a tua hora chegou, os prazos se esgotaram, o teu contrato chega ao seu fim, teu "ciclo vital" se apaga, pouco a pouco, e não da melhor maneira; provavelmente, morrerás n’uma cama, rodeado de tua família, assustada, porque vais ter que prestar contas. Uma vez que dás teu último alento, partes desta vida cheio de angústia e de medo... Lá encontrarás os padres a quem perseguiste e insultaste; os representantes dessa Igreja que ultrajaste por prazer. Claro que vão te dar a extrema unção e os santos óleos, não uma, mas muitas vezes. Mas tu e eles sabeis que não servirão para nada; só para acalmar o pânico a que está presa a tua alma ante o momento que tudo define.

Morres enfermo, padecendo do despejo, das complicações imunológicas, dos terríveis efeitos secundários das curas que prometeram alongar a tua vida, teus órgãos vão se deteriorando, um a um, tuas faculdades mentais vão perdendo o brilho que as caracterizava, teus líquidos e fluidos são coletados em bolsas plásticas com esse fedor de morte que tanto te repugna.

Dize-me, neste momento, antes que te apliquem uma nova injeção para acalmar as dores insuportáveis de que padeces... Vale a pena que me digas que não te possam tirar a dança... Ah!, as viagens pelo mundo, os maravilhosos palácios que te receberam, as paradas militares em tua honra, as limusines, os títulos honoríficos, os pisos dos hotéis cinco estrelas, as faustosas cenas de estado...

Dize-me, agora, que vomitas o mingau de abóbora que as enfermeiras te dão na boca, se era sobre isso que se tratava a vida, pois os brilhos e as lantejoulas já não aparecem nos monitores e máquinas de ressuscitar que te rodeiam, as marchas e os aplausos agora são meros bipes e alarmes dos sensores que regulam teus sinais vitais que se tornam mais débeis.

Podes escutar o povo do teu país lá fora do teu quarto?... Deve ser tua imaginação ou os efeitos da morfina, não estás na tua pátria, estás em outro lado, muito distante, entre gente que não conheces... Sim, estás morrendo em teu próprio exílio, entre um bando de moleques a quem confiaste entregar teu próprio país...

Teus últimos momentos serão passados entre cafetões e vigaristas; entre a tua corte de aduladores, que só te mostram afeto porque lhes davas dinheiro e poder. Todos te olham preocupados e com raiva: nunca deixaste que nenhum deles pudesse ter a oportunidade de te suceder. Agora, os deixas ao desabrigo, e teu país à beira de uma guerra civil...

Era isso o que querias? Foi essa a tua missão nesta vida? Esquece-te da quantidade de pobres... Agora, há mais pobres do que quando chegaste ao poder. Esquece-te da justiça e da igualdade, quando praticamente lhe entregaste o país a uma força estrangeira, que agora teremos de desalojar, à força, e ao custo de mais vidas...

Tenho a leve impressão de que, agora, sabes que te equivocaste; acreditaste n’um conto de passagem e te julgaste revolucionário, e por ser revolucionário..., imortal. Convocaste, para o teu lado, os mortos, teus heróis, esses fantasmas que também julgavas ter vida: Bolívar, Che Guevara, Fidel, e Marx - pessoas que nunca conheceste e que recomendavas a sua leitura...

Andar com mortos te levou à magia e aos babalaôs. Te meteste a violar sepulturas, e a fazer oferendas a uma corte de demônios e espíritos maus que, agora, te acompanham... Sentes a presença deles no quarto? Estão vindo te cobrar, recolher a única coisa que deverias valorizar em tua vida e que tão sinistramente atiraste na obscuridade e no mal: a tua alma.

Bem... Aqui me despeço. Só queria que soubesses que passarás para a história do teu país como um traidor e um covarde, por não teres retificado tua conduta quando pudeste, e te deixaste levar por tua soberba, por teus ideais equivocados, por tua ideologia sinistra, renunciando aos valores mais apreciados, a tua liberdade e à liberdade dos outros, e a liberdade nos torna mais humanos.

QUE DEUS TENHA PIEDADE DE TI! "O socialismo só funciona em dois lugares: no céu, onde não precisam dele, e no inferno onde é a regra dos que sofrem".

                                                  Nancy Iriarte Díaz

OBS. Artigo para ser lido e meditado por todos os vermes que se fazem deuses: pelos algozes do comunismo satânico. Esta máquina de tirar vidas humanas, este monstro gerador da pobreza, da miséria, da fome e do sangue inocente, que, horrivelmente, está em vias de tomar posse deste mundo incauto. Vão para a boca deste dragão centenas de nações já impotentes, porque alargaram demais seu contrato com satã e já lhes deram posse até das suas pobres almas. Em troca de quê?

Meditem nisso, filhos do horror. Meditem sobre o fim daqueles vermes que morrem n’um leito de vermes, para que lhes seja dado ver a imensidão da sua miséria. Sobre este e sobre seus comparsas e seu líder máximo, a grande fera. Assim, está profetizado em Isaías 14, “10 - Todos tomam a palavra para dizer-te: Finalmente, eis-te fraco como nós; eis-te semelhante a nós”. “11 - Tua majestade desceu à morada dos mortos, acompanhada do som de tuas harpas. Jazes, agora, em leito de vermes, e os vermes são a tua coberta”.

Ah!... Se vissem eles, onde estão Marx, Lenin e Stálin, entre outros demônios vivos, que se fartaram de sangue, ou que verteram tanto ódio até morrerem do veneno que vertia de suas almas insensatas?

Até onde ir o desafio de uma mera criatura contra a verdade e contra o Criador?! A carta desta senhora toca até o fundo da alma, arrepia a gente, e nos faz tremer somente em sentir a possibilidade de que este homem tão mau, tão orgulhoso, vir a perder sua alma.

Deveriam ler esta carta para ele. Quem sabe se convertesse? Quem sabe aproveitaria seus últimos momentos, para ir para à televisão, que tantas vezes fez uso em seu orgulho, para lembrar ao povo a própria miséria do seu nada, e para abominar toda a sua forma de governo, e dizer ao povo venezuelano: Voltem atrás! Rasguem tudo o que eu disse e fiz! Voltem-se para Deus, porque a justiça d’Ele já me alcançou...

Quem viu sua última aparição na TV, dias atrás, tremeu de horror. Rezem por Hugo Chaves, sempre existe a possibilidade de ele se salvar; enquanto há vida, há esperança... Quem sabe, ele viva mais tempo para reparar seus erros, tendo aprendido da dor?

Alguém se lembra deste brado arrogante: "SOCIALISMO OU MUERTE!"?. Penso que, aqui, ela virá primeiro! E virá para a gente, aqui do Brasil também, que grita a mesma coisa!

"As vezes ouço passar o vento, e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido"

Enviado pelo professor  José Romero Araújo Cardoso



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