Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 25 de abril de 2013. - Crônica Nº
1007
TENHO DITO
Quem acompanha topadas
e carreiras de Santana do Ipanema, Alagoas, sabe muito bem do seu traçado.
Passadas inúmeras gestões sem abertura de uma só rua e uma cantilena besta de
que a cidade não tinha terreno, finalmente particulares resolveram investir.
Para expansão física de Santana, que estava dentro de uma camisa-de-força de má
vontade, surgiu na parte oeste um loteamento vendido rapidamente.
Trata-se do
Bairro Barragem puxando para a Mata Verde que atualmente possui residências e
prédios comerciais importantes, complementando o crescimento do lugar do outro
lado da BR-316, chamado Clima Bom. Na parte norte, foi loteada uma fazenda que
vai desde os fundos do antigo DNER, até a descida após o cemitério Santa Sofia,
em direção ao Ipanema para o lugar Poço do Boi ou Poço Grande. Antes esta
fazenda obstruía o crescimento para aquelas bandas, uma vez que havia virado
perímetro urbano. Agora sai a propaganda de outro grande loteamento chamado
Monte Verde, com trezentos lotes, e que fica no Bairro São Vicente, ponto
nordeste de Santana, saída para o povoado São Félix. Na parte leste, expande-se
o Bairro Lagoa do Junco com escolas superiores, e repartições públicas formando
um polo universitário e um polo da justiça. Nos sopé do serrote do Cruzeiro,
lado sul, após surgirem belas residências com vista privilegiada, surge
expansão ligeira dali até o riacho Salgadinho que faz divisa entre o Bairro
Domingos Acácio e o Bairro Floresta. No sul/sudoeste ao ser anunciado um
loteamento de luxo de imensa área, soubemos que a obra foi embargada pelo IMA
por denúncia de desmatamento. Estamos interessados em lotes naquela área onde
funcionava uma enorme granja, às margens do asfalto que leva à cidade de Olho
d’Água das Flores. Foi por ali onde foi rodado o filme “A volta pela estrada da
violência”.
Santana precisa
agora de uma escola de Medicina, Direito, Odontologia e mais dois ou três
supermercados fora do comércio central, com amplos estacionamentos, e a
implantação de um polo industrial. Assim estaria consolidada o destino
vitorioso da “Rainha do Sertão”. TENHO DITO.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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