Por Arshad
Mohammed and Kiyoshi Takenaka
TÓQUIO, April
(Reuters) - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, prometeu
neste domingo que seu país protegerá seus aliados na Ásia contra quaisquer atos
de provocação da Coreia do Norte, mas ressaltou que o governo norte-americano
quer uma solução pacífica para o problema do aumento da tensão na região.
Há semanas a
Coreia do Norte vem ameaçando atacar os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o
Japão, depois que novas sanções da ONU foram impostas ao país em resposta ao
seu mais recente teste de armas nucleares, em fevereiro. Aumentam as
especulações de que os norte-coreanos estariam preparando o lançamento de mais
um míssil ou, então, um novo teste nuclear.
"Acho
realmente lamentável que tenha havido tanto foco por parte da mídia e em outros
lugares sobre o tema da guerra, quando deveríamos, na verdade, estar falando
sobre a possibilidade de paz. E eu acho que há essa possibilidade", disse
Kerry em entrevista à imprensa em Tóquio, após uma reunião com o chanceler
japonês, Fumio Kishida.
A visita de
Kerry ao Japão é a parada final de uma turnê pela Ásia que visa solidificar o
apoio à interrupção do programa nuclear da Coréia do Norte, e também
tranquilizar os aliados dos EUA na região.
Kerry afirmou
que os EUA farão "o que for necessário" para defender o Japão e a
Coréia do Sul, mas acrescentou: "A nossa escolha é a negociação, a nossa
escolha é a de ir sentar à mesa e encontrar uma forma de a região ter
paz".
Kerry também
procurou esclarecer os comentários que fez em Pequim, no sábado, que alguns interpretaram
como uma indicação de que ele poderia estar propondo a remoção do recente
aumento da capacidade norte-americana em mísseis na Ásia, se a China convencer
a Coréia do Norte de abandonar seus programas atômicos.
O Departamento
de Defesa dos EUA (Pentágono) anunciou nas últimas semanas planos para
posicionar destróieres com sistemas de mísseis Aegis no Pacífico ocidental e um
sistema conhecido como Defesa Terminal de Alta Altitude (Thaad, na sigla em
inglês), em Guam.
"O
presidente dos Estados Unidos instalou alguma capacidade adicional de mísseis
de defesa precisamente por causa da ameaça da Coréia do Norte. E é lógico que
se a ameaça da Coréia do Norte desaparece, porque a península (coreana) se
desnucleariza, então, obviamente, que essa ameaça não requer mais esse tipo de
atitude. Mas não houve acordos, nenhuma conversa, não há nada realmente na mesa
quanto a isso", disse Kerry.
Kishida, do
Japão, declarou na mesma entrevista que os dois aliados querem que a Coreia do
Norte abandone suas ambições nucleares.
"Nós
concordamos que a Coreia do Norte deve pôr fim a seu discurso e comportamento
provocativos e mostrar que está tomando medidas concretas para a
desnuclearização", disse ele. "Não podemos permitir que a Coreia do
Norte de modo algum possua armas nucleares".
A Coreia do
Norte reiterou não ter nenhuma intenção de abandonar seus programas de armas
nucleares.
http://br.noticias.yahoo.com/eua-adverte-coreia-norte-mas-diz-procurar-solu%C3%A7%C3%A3o-145012163.html
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