Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 18 de março de 2013. - Crônica Nº 984
NOTAS PARA VEREADORES
Voltemos ao tema, matadouro público. Não é de agora que algumas pessoas mais conscientes vêm denunciando o estado de imundície plena do matadouro de Santana do Ipanema. Parece até que os prefeitos anteriores comiam carne importada, pois não é admissível que gente esclarecida, colocada no poder para administrar o que é do povo, faça vista grossa a tamanho absurdo.
Matadouro.
Lugar onde impera a imundície.
Não estamos mais da década de vinte,
mas o interessante era a conivência dos vereadores que faziam corpo mole ao
tamanho do problema. O mercado de carne, fundado em 1940, após reforma nem sei
mais quando, não fica atrás. Como nunca mais havia entrado ali, fui tentar e
quase coloco as tripas para fora e saí correndo. Ambos precisam ser demolidos.
Santana não pode mais continuar consumindo carne de lugares disputados por
urubus e cachorros. Esperamos que o novo prefeito tenha a sensibilidade
necessária, elabore projetos, arranje verbas seja lá onde e construa matadouro
e mercado de carnes modernos, dentro dos padrões da higiene e das técnicas do
século XVI e, com urgência.
Os novos vereadores não podem calar diante da situação porque receber
altíssimos vencimentos do povo para bater boca pessoal é absurdo, insano e
enganador. Outra coisa que se verifica em nossa cidade, isso já é motivo de
outras crônicas, é o desprezo de um gestor pelas obras feitas pelo outro. Para
destruí-las eles usam as seguintes táticas: primeiro não dão nenhuma
assistência à obra, deixando que ela se acabe pelo tempo. Quando não usam a
primeira, passam para a segunda tática: Faz um reforma tipo “cala boca”, retira
todos os vestígios do fundador e pões os seus próprios nomes na parede ou em
placas de qualquer tipo. Terceira tática: (quando não usam a primeira e nem a
segunda): inventam que vão fazer uma pintura e mandam rapar o nome do fundador
da obra e destruir outros vestígios. Depois, não pintam e nem fazem nada. Isso
deixa os pesquisadores leigos tontos. Assim tentam destruir a história do
município. Exemplos: foram retirados os nomes das fachadas do matadouro, do
hospital antigo, da Câmara de Vereadores e de vários outros lugares. Felizmente
quando publicarmos a “História Completa de Santana do Ipanema”, tudo isso será
resgatado e o povo vai ficar sabendo quem foi quem.
Por conivência, são poucos, raros mesmos os órgãos noticiosos que cravam
os dentes nos problemas grandes. Das tolices diárias todos falam. Essa voz
solitária vai ainda cobrar muito dos representantes do povo da câmara
municipal. Vamos aguardar um pouco e incentivar à população a reagir pelos seus
direitos básicos. Não adianta transportar carne em caminhão de luxo vindo do
lugar da carniça e indo para lugar de carniça. O povo espera muito dos novos
vereadores. Que tal estabelecermos uma nota mensal para eles?
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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