Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 21 de março de 2013. - Crônica Nº 987
BRASIL ─ BOLÍVIA
Após o
advento do asfalto Arapiraca ─ Palmeira dos Índios, via Igaci, o fluxo de
veículos passou a ser impressionante, notadamente de caminhões e carretas.
Cortando caminho Sudeste ─ Arapiraca ─ Recife, faz medo até rodar em carro
pequeno por aquele trecho repleto de curvas. Na região de Santana do Ipanema
detectamos no início, certo movimento de caminhões-baú, Alguma coisa estava
acontecendo.
SINAL
DE PROGRESSO. Foto (as máquinas pesadas.com).
Era a expansão comercial e de prestação de serviços na “Rainha do
Sertão”. O movimento tornou-se depois espetáculo para observadores do
progresso. Com a nova expansão do comércio, prestações de serviços e agora com
a própria dilatação dos bairros, já detectamos o início de acentuado movimento
de caminhões e carretas (antes não havia) que consolidam Santana como “Capital
do Sertão” alagoano. O grande problema santanense no momento é o trânsito onde
cada um faz o que quer. São milhares de veículos rodando pela cidade
necessitada de estacionamentos, novos becos, novas pontes, calçadão, semáforos,
alargamentos de trechos e orientação. Para piorar, comerciantes particularizam
espaço das ruas para estacionamentos próprios (absurdo!). Grandes mercados
instalam-se na cidade sem exigência nenhuma da prefeitura por estacionamento,
formando fileiras de veículos pelas ruas já infernizadas.
Muito mais
de mil motos circulam na cidade, inúmeras como o cão mandou. Irresponsáveis e
menores sem noção de nada circulam como loucos em cima do monte de ferro. Em
matéria de trânsito, Santana virou terra de ninguém. Além disso, carros de som,
sem critérios algum, ambulantes, perturbadores da ordem pública, vão estourando
os tímpanos da população. Inventaram agora exibimento de academia nas calçadas
aumentando o estresse populacional com um som alto da boba serena! A Ponte
Padre Bulhões mesmo tem um ponto desses. Autoridades, nada! Ninguém aparece
para dar um basta no caos das ruas da cidade polo. Ou o prefeito que está
iniciando sua administração dirige com punhos de ferro a herança maldita ou
Santana do Ipanema transformar-se-á em fronteira BRASIL─ BOLÍVIA.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
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