Por: Clerisvaldo B.
Chagas, 25 de março de 2013 - Crônica Nº 989
Quandoadolescente
ouvi pela primeira vez o nome “Adalberon”. Fiquei encantado com aquele nome tão
bonito que para mim era como se fosse uma denominação mágica. Seu simples
pronunciamento trazia força reluzente. O Adalberon que eu conheci, se não me
engano, era filho do mais famoso retelhador de Santana do Ipanema, conhecido
como “Seu Tô”. Depois, Adalberon, rapaz que jogava bola conosco nas areias do
rio seco, tornou-se soldado de polícia e parece que não é mais vivo, não sei.
Mais tarde, iniciando em leituras mais pesadas, descobri outra pessoa que se
chamava Adalberon.
Tratava-se do escritor romancista palmeirense, Adalberon Cavalcanti Lins que escreveu “Curral Novo”, “Sidrônio”, “Caminhos Incertos” (que continuavam o primeiro) “O Tigre dos Palmares” e outros mais. Um Adalberon soldado de polícia e um Adalberon escritor. O primeiro ficou na minha mente com apenas uma lembrança da hoje Rua São Paulo e adjacências. O Adalberon escritor, com o romance Curral Novo, foi tudo na minha vida literária. O livro que me trouxe o orgulho de ser sertanejo; o maior incentivador para meus romances e, além disso, a força pessoal do autor afirmando o meu trabalho como um dos futuros maiores romancistas do Brasil. Nunca tive uma aproximação maior com o escritor de Palmeira que, na aparência física, parecia seco como Graciliano. Mas Adalberon tinha uma poesia dura na prosa e era impiedoso com seus personagens, quer dizer, muito cru com eles todos. Toda a minha influência de escritor vem de Adalberon, porém a poesia das minhas prosas é doce e não costumo ser cruel com minhas crias.
Satuba - AL
Tratava-se do escritor romancista palmeirense, Adalberon Cavalcanti Lins que escreveu “Curral Novo”, “Sidrônio”, “Caminhos Incertos” (que continuavam o primeiro) “O Tigre dos Palmares” e outros mais. Um Adalberon soldado de polícia e um Adalberon escritor. O primeiro ficou na minha mente com apenas uma lembrança da hoje Rua São Paulo e adjacências. O Adalberon escritor, com o romance Curral Novo, foi tudo na minha vida literária. O livro que me trouxe o orgulho de ser sertanejo; o maior incentivador para meus romances e, além disso, a força pessoal do autor afirmando o meu trabalho como um dos futuros maiores romancistas do Brasil. Nunca tive uma aproximação maior com o escritor de Palmeira que, na aparência física, parecia seco como Graciliano. Mas Adalberon tinha uma poesia dura na prosa e era impiedoso com seus personagens, quer dizer, muito cru com eles todos. Toda a minha influência de escritor vem de Adalberon, porém a poesia das minhas prosas é doce e não costumo ser cruel com minhas crias.
O radiante nome
Adalberon, foi ficando encardido, manchado, preto, quando um prefeito de
Satuba, cidadezinha da Grande Maceió, mandou assassinar um professor. Ao
denunciar desvio de verbas, o professor foi sequestrado e queimado dentro do
carro, numa barbaridade sem fim. A população alagoana aguardou muito, mas,
finalmente a justiça chegou montada em tartaruga, porém, fincou 34 anos de
cadeia nas costas do atual ex-prefeito de Satuba.
Nesses caminhos
certos e tortuosos, qual será o quarto ADALBERON?
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br
Este endereço tem a palavra "Cangaço", mas não tem nada a ver com o tema, foi um erro no momento de sua criação. Ainda não conseguimos fazer outro link de acordo com o material postado.
Autobiografia
CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).

Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Faça uma visitinha a este site:
http://cantocertodocangaco.blogspot.com
Observação:
.png)
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário