quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

'Quero desentulhar a UTI', diz trecho de gravação de médica presa no PR - notícias em Paraná

Por: José Romero Araújo Cardoso


Atenção: quem tem familiares nesse tal hospital lute para salvar seus entes queridos – lute pela transferência para um hospital confiável.

Aos poucos, fica-se sabendo que, além dessa médica matadora, outros médicos também matam ou já mataram pacientes da UTI nessa fábrica da Morte – ver matéria abaixo.

Realisticamente, é impossível pensar que essa médica tenha conseguido executar sua doutrina do entulho sem a participação e a colaboração de outros profissionais da UTI – segundo a matéria abaixo, ela dava ordens de execução da vítimas por telefone.

Claro que dinheiro paga advogado. Advogado pago tem obrigação de defender o cliente. Mas, tenho uma pergunta que não quer calar: o advogado dessa médica confiaria sua mãe aos cuidados dessa médica em uma UTI, se sua mãe fosse paciente do SUS? Se esse advogado soubesse
de minha pergunta, responderia: minha mãe nunca seria paciente do SUS.

Então, fica fácil ser advogado dessa médica e tripudiar da dor das famílias enlutadas.

Claro que essa médica tem direito à defesa: cabe-lhe, então, explicar sua doutrina do entulho.

Crime é crime. Não dá para transformar criminoso em anjo, apenas usando a mágica da retórica do Direito – quem morreu está morto; ou seja: se o morto continua morto, o crime continua crime; o luto continua luto.

O mais grave é que, se a investigação for levada a sério, pode ser revelada uma organização conduzida pela doutrina pragmática dessa médica sócia da Morte, implicando outros profissionais.

E é preciso considerar o peso do corporativismo da classe médica – principalmente, se essa médica tem discípulos implicados em sua doutrina de que paciente do SUS na UTI é entulho.

De minha parte e levando em conta o corporativismo, se adoecer em Curitiba, quero ficar longe dessa médica e desse hospital – parece que lá os médicos têm seu próprio evangelho ao arrepio da Lei, conforme a doutrina pregada por essa médica. Imaginem vocês o que aconteceria se esse não fosse um hospital evangélico...

Já não se fazem evangélicos como antigamente – nem mesmo nesse hospital.

Esse escândalo não tem relação com eutanásia. Trata-se de assassinatos – com requintes de crueldade (retirar a respiração mecânica para sufocar o paciente indefeso).

Sou Sônia van Dijck – se adoecer em Curitiba, não me mandem para esse hospital e nem para o consultório dessa médica ou de seus discípulos – pedir isso 2 vezes não é demais; é questão de segurança.

ATENÇÃO: não me julguem alarmista – acontece que, atualmente, em casos de urgência e emergência, mesmo os cidadãos que têm planos de saúde devem ter a carteirinha do SUS, pois tais atendimentos passaram a ser pelo SUS. Ou seja: em casos de urgência e emergência, mesmo pagantes de planos de saúde, todos os infelicitados estarão sujeitos a médicos seguidores da doutrina perversa dessa médica: a doutrina do entulho. Vejam a matéria abaixo.

A Justiça brasileira não é uma instituição confiável, e nossa legislação é contra a vítima – um advogado bem pago livra da cana até réu confesso.

20/02/2013 20h37 - Atualizado em 20/02/2013 21h32

'Quero desentulhar a UTI', diz trecho de gravação de médica presa no PR

Virgínia Souza foi indiciada por homicídio qualificado por morte de pacientes. Ela está presa e diz que foi mal interpretada por colegas de trabalho.

Fernando Castro Do G1 PR

Trechos de gravações do depoimento prestado pela médica Virgínia Soares Souza, indiciada por homicídio qualificado contra pacientes da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foram obtidos com exclusividade pela RPC TV, nesta quarta-feira (20). Nas transcrições, ela afirma que foi mal interpretada por falas como “Quero desentulhar a UTI que está me dando coceira”. A frase teria sido dita pela médica, mas a origem da gravação não foi informada pela polícia.

Virgínia dirigia o setor de UTI do Evangélico, onde trabalhava desde 1988. Ela está presa desde terça-feira (19) após investigações que duraram um ano e partiram de denúncias de funcionários. O conteúdo completo foi mantido em sigilo “por questão de ordem”, segundo a delegada Paula Brisola, do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) de Curitiba.

No depoimento, a médica nega que a frase captada tenha relação com matar pacientes para abrir mais vagas para pacientes conveniados na UTI. A prática foi denunciada por um ex-colega de trabalho, que preferiu não ser identificado. Segundo ele, Virgínia privilegiava atendimentos a pacientes particulares ou de convênio, em detrimento de internados pelo SUS.

saiba mais

Médica é indiciada por homicídio qualificado em UTI de hospital Ex-funcionários relatam maus tratos da médica suspeita de matar em UTI Delegada que investiga mortes em UTI diz que sigilo garante 'ordem' Sindicância médica deve investigar mortes em UTI de hospital em Curitiba Médica é detida após mortes em UTI de hospital de Curitiba Hospital admite erro em morte de paciente internado por quatro anos

Virgínia ainda disse não se lembrar de ter proferido outra frase que consta no inquérito investigativo. “Infelizmente é nossa missãointermediá-los do trampolim do além”, disse ela a familiares de umpaciente, segundo a polícia. De acordo com o advogado da médica, Elias Mattar Assad, a cliente foi vítima de má-interpretação dos colegas de trabalho, que não entendem o jargão da medicina intensiva.

“Foram interpretações equivocadas que deram. Por exemplo, quando o médico fala em reduzir os parâmetros do respirador, não quer dizer que vai matar o paciente. Significa que para cada paciente tem um nível que precisa ser modulado. Há uma série de equívocos”, apontou o advogado em entrevista ao G1.

O técnico em enfermagem Sílvio Almeida, que trabalhou no Evangélico, diz que o respirador era utilizado pela médica para abreviar a vida de pacientes. “A mínima quantidade de oxigênio que o respirador podia mandar, ela deixava - é sempre 21%. Eu já vi ela várias vezes desligando o respirador”, contou o ex-funcionário.

O G1 conversou com outro ex-funcionário, que trabalhou no Evangélico entre 2004 e 2006 e disse que ele e os colegas nunca denunciaram o caso por temor de represálias. “Muitas das pessoas que sabiam não se sentiam à vontade de gerar uma denúncia. A Virgínia é uma pessoa de muita força, muita influência, e seria difícil para comprovar”, disse o enfermeiro que preferiu não ser identificado.

Segundo ele, houve casos em que a médica chegou a ligar para outros médicos, do turno da noite, para que os aparelhos de determinados pacientes fossem desligados. A afirmação é corroborada pelo técnico Sílvio Almeida. “São dois médicos e uma médica, só que esses eu não vou citar o nome, que fazem a mesma coisa, que têm a mesma conduta que ela”, disse. A polícia investiga a possibilidade de outros médicos terem participado dos casos.

Em nota, a direção do Evangélico disse que o caso é pontual e ocorreu em uma das quatro UTIs do hospital, na qual toda a equipe foi substituída. Reiterou também que os mais de 300 médicos do Evangélico não devem ser julgados pela atitude de uma funcionária, e que o atendimento em todos os setores do hospital seguem sendo feitos normalmente.
© Copyright 2013 Globo Comunicação e Participações S.A. Política de Privacidade


FONTE: 

http://g1.globo.com/parana/noticia/2013/02/quero-desentulhar-uti-diz-trecho-de-gravacao-de medica-presa-no-pr.html


Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com


Faça uma visitinha a este site:
http://cantocertodocangaco.blogspot.com


Observação:

Este endereço tem a palavra "Cangaço", mas não tem nada a ver com o tema, foi um erro no momento de sua criação. Ainda não conseguimos fazer outro link de acordo com o material postado. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Temos uma excelente oportunidade de mudar a vergonha do SUS no Brasil e exigir dos nossos médicos e governantes mais ética, mais conhecimento e profissionalismo.
Vamos fazer nossa pequena colaboração e assinar uma petição criada recentemente exigindo uma prova ÚNICA para todos os médicos recém formados no Brasil e também no exterior que será encaminha a nossa presidenta Dilma Rousseff.
Dessa forma conseguiremos mudar essa triste realidade da saúde no Brasil.
Entrem neste site para assinar a petição:

http://www.avaaz.org/po/petition/Queremos_o_exame_REVALIDA_para_todos/?cqELjeb