quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

FEIJÃO COM ARROZ

Por: Clerisvaldo B. Chagas, 6 de fevereiro de 2013. - Crônica Nº 961

FEIJÃO COM ARROZ

É com certa tristeza que vamos observando o abandono ou a destruição de prédios públicos importantes. O patrimônio público físico da nossa cidade, Santana do Ipanema, foi quase todo destruído. Atualmente o prédio onde funcionou o DNER (página rica e particular da história do município) estar reduzido à garagem de consertos de carros da prefeitura. Terreno importante às margens da BR-316, zona urbana do Bairro Camoxinga não merece esse destino. Ali pode ser uma faculdade de Direito ou de Medicina, pois Santana do Ipanema, como capital do sertão alagoano, necessita de uma faculdade de Medicina até com certa urgência, seja do governo, seja particular. O grande terreno central onde era a casa do cônego José Bulhões daria outra faculdade, bem como o prédio do antigo Hospital e Maternidade Dr. Arsênio Moreira, que estar sendo demolido aos poucos. Todos deram muito trabalho para serem adquiridos e parecem liquidados sumariamente.

ANTIGO DNER, MAIS UM CHORO SANTANENSE.


Os gestores dos últimos anos em nossa terra ficaram na base administrativa, apelidada pelo povo, de feijão com arroz. Teve um que até exorcizava as grandes empresas particulares e do governo que procuravam se instalar em Santana. O absurdo dos absurdos! Povo analfabeto é povo no cabresto, assim pensava o reizinho. Fábricas de renomes nacionais e até internacionais foram futucadas para passarem ao largo da terra de Santa Ana. Até enormes empreendimentos federais de ensino foram soprados pelos ventos do egoísmo, da falta de ética, do descompromisso com o desenvolvimento do sertão. Santo Deus! Quem foi já foi tarde!

Esperamos que o prefeito atual, professor Mário Silva não seja apenas um prefeito calçamento como a ruma dos últimos tempos. Santana precisa de um bom administrador para trazer indústrias, escolas superiores como as que já foram citadas, desenvolvimento do turismo, planejamento de alto nível. Se a esperança de oito mil eleitores não se concretizar, fechem as portas das rodovias e o último a sair, apague a luz cansada. Quanta falta de vocação! Onde se encontra o caviar? Chega de FEIJÃO COM ARROZ!



CLERISVALDO B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA – CRONISTA – HISTORIADOR - POETA

Clerisvaldo Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974 com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA - Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História, Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas: Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei. 
  Sua vida social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º  teatro de Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes; criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).


Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema, um Rio Macho (paradidático);Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda Lajeado(romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de Santana do Ipanema (história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).

Atualmente (2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente, onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.

(Clerisvaldo B. Chagas – Autobiografia)


http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2013/02/feijao-com-arroz.html

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