Por: Clerisvaldo
B. Chagas, 16 de janeiro de 2013. Crônica
Nº 948
DR.
DALMÁRIO
Vésperas de
lançamento de livro, agitações entre os autores Pedro Pacífico, Marcello Fausto
e Clerisvaldo. Nem adianta dizer que o primeiro mexe nos sentimentos como se
fosse um filho. Todo livro, pode ser o décimo, quinto, ou o vigésimo, é a mesma
coisa. Mas em meio à correria para melhor servir aos leitores, eis que
recebemos uma agradável visita em final de expediente na Escola Professora
Helena Braga das Chagas, Bairro Camoxinga, em Santana do Ipanema. Amante da
História da República Brasileira, alagoana e lampionesca, Dr. Dalmário
Nepomuceno, é médico conhecido também pela sua memória privilegiada que guarda
detalhes históricos que impressionam. Militando como médico em Alagoas e em
Poço Redondo, Sergipe, o Doutor Dalmário conheceu e conhece os familiares dos cangaceiros
saídos daquela região. Atraído pelo tema cangaço e movido a convite dos
autores, o médico assegurou a sua presença no Tênis Clube Santanense, no
próximo dia 19. Apreciador de casos sertanejos, Dalmário entra pelo cangaço e
vai viajando na memória pelas ações de Delmiro Gouveia, coronel José Rodrigues,
Muniz Falcão, tramas sertanejos, até sair perto de Getúlio Vargas e apresentar
a Brasília de Juscelino.
O professor Marcello
Fausto, diretor da citada escola e eu, vamo-nos deliciando com as histórias
contadas pelo doutor Dalmário, dentro da memória de computador que o home
tem. Embocamos após pelo folclore nordestino, recitando versos e mais versos dos
repentistas mais famosos, entre gargalhadas e prazer de quem aprecia tudo que é
fornecido pelas caatingas misteriosas. Quando estudante, morando em república
na capital, tive o prazer de compartilhar a nossa convivência em busca de
cursos superiores, desafiando os vestibulares da época. Vida de estudante longe
de casa, morando em república, não é preciso nem contar. Dalmário terminou
alcançando seu objetivo e hoje é cirurgião que presta seus serviços em diversos
municípios. Parti mais tarde para o Magistério e atualmente procuro os caminhos
da aposentadoria para pendurar o giz.
Foi muito
bom o reencontro. Lógico, estaremos junto novamente, sábado próximo para os 60
anos de Tênis Clube e inauguração da nova roupagem do cangaço em Alagoas. Por
certo doutor Dalmário dirá algumas palavras. Difícil morar no Recife e não sair
comunista; difícil morar em Poço redondo e não sair cangaceiro. Oxente! Até
sábado DR. DALMÁRIO.
Autobiografia
CLERISVALDO
B. CHAGAS – AUTOBIOGRAFIA
ROMANCISTA
– CRONISTA – HISTORIADOR - POETA
Clerisvaldo
Braga das Chagas nasceu no dia 2 de dezembro de 1946, à Rua Benedito Melo ( Rua
Nova) s/n, em Santana do Ipanema, Alagoas. Logo cedo se mudou para a Rua do
Sebo (depois Cleto Campelo) e atual Antonio Tavares, nº 238, onde passou toda a
sua vida de solteiro. Filho do comerciante Manoel Celestino das Chagas e da
professora Helena Braga das Chagas, foi o segundo de uma plêiade de mais nove
irmãos (eram cinco homens e cinco mulheres). Clerisvaldo fez o Fundamental
menor (antigo Primário), no Grupo Escolar Padre Francisco Correia e, o
Fundamental maior (antigo Ginasial), no Ginásio Santana, encerrando essa fase
em 1966.Prosseguindo seus estudos, Chagas mudou-se para Maceió onde estudou o
Curso Médio, então, Científico, no Colégio Guido de Fontgalland, terminando os
dois últimos anos no Colégio Moreira e Silva, ambos no Farol Concluído o Curso
Médio, Clerisvaldo retornou a Santana do Ipanema e foi tentar a vida na capital
paulista. Retornou novamente a sua terra onde foi pesquisador do IBGE –
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Casou em 30 de março de 1974
com a professora Irene Ferreira da Costa, tendo nascido dessa união, duas
filhas: Clerine e Clerise. Chagas iniciou o curso de Geografia na Faculdade de
Formação de Professores de Arapiraca e concluiu sua Licenciatura Plena na AESA
- Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, em Pernambuco (1991). Fez
Especialização em Geo-História pelo CESMAC – Centro de Estudos Superiores de
Maceió (2003). Nesse período de estudos, além do IBGE, lecionou Ciências e
Geografia no Ginásio Santana, Colégio Santo Tomaz de Aquino e Colégio Instituto
Sagrada Família. Aprovado em 1º lugar em concurso público, deixou o IBGE e
passou a lecionar no, então, Colégio Estadual Deraldo Campos (atual Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva). Clerisvaldo ainda voltou a ser
aprovado também em mais dois concursos públicos em 1º e 2º lugares. Lecionou em
várias escolas tendo a Geografia como base. Também ensinou História,
Sociologia, Filosofia, Biologia, Arte e Ciências. Contribuiu com o seu saber em vários
outros estabelecimentos de ensino, além dos mencionados acima como as escolas:
Ormindo Barros, Lions, Aloísio Ernande Brandão, Helena Braga das Chagas, São
Cristóvão e Ismael Fernandes de Oliveira. Na cidade de Ouro Branco lecionou na
Escola Rui Palmeira — onde foi vice-diretor e membro fundador — e ainda na
cidade de Olho d’Água das Flores, no Colégio Mestre e Rei.
Sua vida
social tem sido intensa e fecunda. Foi membro fundador do 4º teatro de
Santana (Teatro de Amadores Augusto Almeida); membro fundador de escolas em
Santana, Carneiros, Dois Riachos e Ouro Branco. Foi cronista da Rádio Correio
do Sertão (Crônica do Meio-Dia); Venerável por duas vezes da Loja Maçônica Amor
à Verdade; 1º presidente regional do SINTEAL (antiga APAL), núcleo da região de
Santana; membro fundador da ACALA - Academia Arapiraquense de Letras e Artes;
criador do programa na Rádio Cidade: Santana, Terra da Gente; redator do diário Jornal
do Sertão (encarte do Jornal de Alagoas); 1º diretor eleito da Escola
Estadual Prof. Mileno Ferreira da Silva; membro fundador da Academia
Interiorana de Letras de Alagoas – ACILAL.
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Em sua trajetória, Clerisvaldo Braga das Chagas, adotou o nome artístico Clerisvaldo B. Chagas, em homenagem ao escritor de Palmeira dos Índios, Alagoas, Luís B. Torres, o primeiro escritor a reconhecer o seu trabalho. Pela ordem, são obras do autor que se caracteriza como romancista: Ribeira do Panema (romance - 1977); Geografia de Santana do Ipanema (didático – 1978); Carnaval do Lobisomem (conto – 1979); Defunto Perfumado (romance – 1982); O Coice do Bode (humor maçônico – 1983); Floro Novais, Herói ou Bandido? (documentário romanceado – 1985); A Igrejinha das Tocaias (episódio histórico em versos – 1992); Sertão Brabo CD (10 poemas engraçados).
Até setembro de 2009, o autor tentava publicar as seguintes obras inéditas: Ipanema,
um Rio Macho (paradidático); Deuses de Mandacaru (romance); Fazenda
Lajeado (romance); O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de
Santana do Ipanema(história); Colibris do Camoxinga - poesia selvagem (poesia).
Atualmente
(2009), o escritor romancista Clerisvaldo B. Chagas também escreve crônicas
diariamente para o seu Blog no portal sertanejo Santana Oxente,
onde estão detalhes biográficos e apresentações do seu trabalho.
(Clerisvaldo
B. Chagas – Autobiografia)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com.br/2013/01/dr-dalmario.html
Se você gosta de ler histórias sobre "Cangaço" clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário