Por: Marcos Cost@
Esse
texto nos convida a fazer uma revisão em tudo que nos foi ensinado. Vale a pena
refletir e ter uma FELIZ EXISTÊNCIA.
"Não é
apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações
afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o
conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos
modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar
junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro
pelo seu bem-estar.
A idéia de uma
pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está
fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa
de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos
sentirmos completos.
Muitas vezes
ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido
mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto
masculino.
A teoria da
ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que
eu não sei. Se eu sou manso, ele deve
ser agressivo, e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência, e pouco
romântica, por sinal.
A palavra de
ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo
amor de desejo. Eu gosto e desejo a
companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço
tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor
de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem
fração, mas são inteiras.
O outro, com o
qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa
nenhuma. É apenas um companheiro de
viagem.
O homem é um
animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se
adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o
que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se
alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova
forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de
dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é
possível para aqueles que conseguem trabalhar sua individualidade. Quanto mais
o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma
boa relação afetiva.
A solidão é
boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
Cada cérebro é
único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar
ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o
que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar
sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua
força pessoal.
Na solidão, o
indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas
dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna
menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira
de ser de cada um.
O amor de duas
pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o
prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser
perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si
mesmo...
Caso tenha
ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no
sul da África quer dizer: “Eu Te respeito, eu te Valorizo, você é importante
pra mim”.
Em resposta as
pessoas dizem SHIKOBA que é: “Então eu existo pra você”"
Texto de:
Flávio Gikovate
Médico
Psicanalista
Família:
dom Divino que se manifesta no humano.
Enviado pelo autor: Marcos Cost@
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