Por: Rangel Alves da Costa(*)
Sertanejo
Beijei
o café torrado
abri
a porta do tempo
acariciei
o horizonte
abracei
tanto sol
abracei
tanto mato
que
fiquei apaixonado
por
tudo que encontrei
naquela
vida matuta
e
depois que vi a lua
ouvi
canto passarinheiro
cortei
vereda de espinho
fiz
da luta um passo
e
da coragem caminho
noutro
canto não me vejo
senão
deitado no leito
desse
mundo sertanejo.
(*) Meu nome é
Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no
município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito
na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também
História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou
autor dos eguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e
"Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas
Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três
Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos";
poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já
Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida
do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho"
e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já
estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui, nº
328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.
Poeta
e cronista
blograngel-sertao.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário