sábado, 10 de novembro de 2012

Dê-me a seiva (Poesia)


Por: Rangel Alves da Costa(*)
Rangel Alves da Costa

Dê-me a seiva


Ser e apenas ser
sem a ter a seiva
para sobreviver
é não ser nem ter
existir sem merecer
espectro de vida
uma vida sem viver

assim pensava a flor
sem a seiva do amor
assim dizia a pessoa
sem qualquer seiva boa
assim sentia o coração
sem a seiva da paixão
assim um dia pensei
sem a seiva que imaginei

então dê-me a seiva
preciso amar
preciso viver
dê-me a seiva
no beijo e no abraço
e na esperança
de frutificar o amor
pois nele toda seiva
nele a nossa vida
a seiva em seu frescor.


Biografia do autor:

(*) Meu nome é Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou autor dos eguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e "A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso", "Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo - Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui, nº 328, Centro, CEP 49010-660, Aracaju/SE.


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