Por: Rangel Alves da Costa(*)
Dê-me
a seiva
Ser
e apenas ser
sem
a ter a seiva
para
sobreviver
é
não ser nem ter
existir
sem merecer
espectro
de vida
uma
vida sem viver
assim
pensava a flor
sem
a seiva do amor
assim
dizia a pessoa
sem
qualquer seiva boa
assim
sentia o coração
sem
a seiva da paixão
assim
um dia pensei
sem
a seiva que imaginei
então
dê-me a seiva
preciso
amar
preciso
viver
dê-me
a seiva
no
beijo e no abraço
e
na esperança
de
frutificar o amor
pois
nele toda seiva
nele
a nossa vida
a
seiva em seu frescor.
Biografia do autor:
(*) Meu nome é
Rangel Alves da Costa, nascido no sertão sergipano do São Francisco, no
município de Poço Redondo. Sou formado em Direito pela UFS e advogado inscrito
na OAB/SE, da qual fui membro da Comissão de Direitos Humanos. Estudei também
História na UFS e Jornalismo pela UNIT, cursos que não cheguei a concluir. Sou
autor dos eguintes livros: romances em "Ilha das Flores" e "Evangelho
Segundo a Solidão"; crônicas em "Crônicas Sertanejas" e "O
Livro das Palavras Tristes"; contos em "Três Contos de Avoar" e
"A Solidão e a Árvore e outros contos"; poesias em "Todo Inverso",
"Poesia Artesã" e "Já Outono"; e ainda de "Estudos
Para Cordel - prosa rimada sobre a vida do cordel", "Da Arte da
Sobrevivência no Sertão - Palavras do Velho" e "Poço Redondo -
Relatos Sobre o Refúgio do Sol". Outros livros já estão prontos para
publicação. Escritório do autor: Av. Carlos Bulamarqui, nº 328, Centro, CEP
49010-660, Aracaju/SE.
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