
Na Confeitaria
Gloria, centro da cidade do Recife, alguns tiros são disparados, ecoando no
mundo inteiro, porque ao matar João Pessoa, ocasionou a Revolução de 1930. A 26
de julho daquele ano, a Parahyba se enlutou e assumiu o governo, Álvaro de
Carvalho. Impantou-se o caos na capital e desceu para o interior, e à chegada
do corpo à capital, diz José Octávio que “era cada vez maior a perda de
controle da situação pelas autoridades” uma vez que famílias ligadas aos
perrepistas (opositores de João Pessoa), tiveram seus estabelecimentos
comerciais invadidos e depredados.

A exaltação
popular em prol de João Pessoa, ameaçou a família Ribeiro Coutinho através da
Usina São João, em Santa Rita; a família Agra em Campina Grande e ocasionou em
Guarabira a depredação do armazém da família Vergara.
O incidente nasceu das desavenças políticas entre a vítima e o assassino, bem como do acirramento da desarmonia quando da divulgação das cartas amorosas trocadas entre João Dantas e a namorada Anayde Beiriz, pelo jornal oficial A União.
O incidente nasceu das desavenças políticas entre a vítima e o assassino, bem como do acirramento da desarmonia quando da divulgação das cartas amorosas trocadas entre João Dantas e a namorada Anayde Beiriz, pelo jornal oficial A União.
A 3 de
outubro, morrem na penitenciária do Recife,

João Dantas o assassino do governador João Pessoas
João Dantas e o cunhado Moreira
Caldas, que segundo os indícios, nada tinha a ver com a história, com as
gargantas cortadas a golpes de navalha.

Anayde
Anayde que se recolhera a um abrigo
naquela capital, para poder visitar o namorado, na penitenciária, suicidou-se a
22 de outubro, sendo sepultada como indigente no cemitério de Santo Amaro.
Em homenagem ao presidente assassinado, Parahyba teve o nome mudado para João Pessoa, permanecendo assim até hoje.
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