quinta-feira, 3 de setembro de 2015

PODEROSO CHEFÃO: CONHEÇA A VIDA DE PABLO ESCOBAR, O MAIOR TRAFICANTE DA COLÔMBIA

 Foto: AP Photo

Sob a liderança dele, o cartel de Medellín chegou a controlar 80% da cocaína do mundo

Pablo Escobar foi o traficante de drogas mais bem-sucedido nos anos 1980 e início dos anos 1990, época em que chefiava o Cartel de Medellín. Até hoje, 20 anos após a sua morte, ele é considerado o maior traficante da Colômbia e um dos criminosos mais famosos do mundo.

Com uma fortuna avaliada em mais de R$ 70 bilhões (US$ 30 bilhões), segundo o jornal americano The Huffington Post, Escobar poderia estar entre as atuais dez pessoas mais ricas do mundo, listadas pela Forbes.

Conheça a trajetória do traficante mais rico da história
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Pablo Emilio Escobar Gaviria (Rionegro1 de dezembro de 1949 – Medellín2 de dezembro de 1993) conquistou fama mundial como o senhor da droga colombiano, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo graças ao tráfico de cocaína nos Estados Unidos e outros países.[1] Membros dos governos norte-americano e colombiano, repórteres de jornais e o público em geral o consideram o mais brutal, impiedoso, ambicioso e poderoso traficante da história.[2] [3]


Escobar começou o que viria a ser uma das mais bem-sucedidas carreiras criminosas da história na adolescência como ladrão de carros na cidade de MedellínColômbia. Ele entrou no negócio da cocaína e começou a construir seu poderoso império das drogas na década de 1970. Durante os anos mais prósperos, ele chegou a faturar cerca de um milhão de dólares por dia de seus revendedores.

Na década de 1980, Escobar tornou-se conhecido internacionalmente e sua rede de distribuição de drogas ganhou notoriedade. Dizem que o Cartel de Medellín era responsável pela maior parte das drogas que entravam no MéxicoPorto Rico e República Dominicana, com cocaína comprada principalmente do Peru e da Bolívia, já que a cocaína colombiana era de qualidade inferior. O produto de Escobar chegou a muitos outros países, principalmente nas Américas, embora há quem diga que ele conseguiu chegar até mesmo à Ásia.

Escobar subornou incontáveis oficiais de governos, juízes e outros políticos, e muitas vezes executou pessoalmente subordinados desobedientes. Corrupção e intimidação foram características predominantes do modo de agir de Escobar. Ele tinha uma estratégia inescapável conhecida como plata o plomo, (em Língua portuguesa, "dinheiro ou chumbo"), que significava que ou o sujeito aceitava seu dinheiro ou seria assassinado (o chumbo referia-se às balas). Escobar foi o responsável pela morte de três candidatos à presidência da Colômbia, pela explosão do voo Avianca 203 e do prédio de segurança de Bogotá em 1989. Alguns analistas acreditam que ele estava por trás do incidente na Suprema Corte Colombiana em 1985 que resultou no assassinato de metade dos juízes da corte. O Cartel de Medellín também esteve envolvido numa sangrenta guerra pelo controle do tráfico com o Cartel de Cali durante quase toda a sua existência. Pablo mandava cartas para suas vítimas, convidando-as para seus respectivos enterros, e seus capatazes as executavam precisamente na data marcada para o funeral.

No auge de seu império, a revista Forbes estimou Pablo Escobar como o sétimo homem mais rico do mundo, com seu Cartel de Medellín controlando 80% do mercado mundial de cocaína. Sua organização tinha aviões, lanchas e veículos caros. Vastas propriedades e terras eram controladas por Escobar durante esse período, onde ele ganhava uma soma de dinheiro quase incalculável. Estima-se que o Cartel de Medellín chegou a faturar cerca de 30 bilhões de dólares por ano.

Enquanto era considerado um inimigo dos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, Escobar era um herói para muitos em Medellín. Ele tinha bons relacionamentos e trabalhou para melhorar as condições de vida da população pobre da cidade. Fã de esportes, é creditada a ele a construção de estádios de futebole o financiamento de times na cidade. Escobar sempre se esforçou para cultivar uma imagem de Robin Hood e frequentemente distribuía dinheiro aos pobres. A população de Medellín costumava ajudar Escobar, escondendo informações das autoridades ou fazendo o que quer que fosse para protegê-lo.

Em 1992, Escobar voltou-se para o governo colombiano para evitar sua extradição para os Estados Unidos ou seu assassinato pelo cartel rival. Escobar foi "preso" em sua luxuosa prisão particular, La Catedral, que ele próprio construiu. Ele negociou um acordo com o governo colombiano onde ele seria preso por uma sentença de cinco anos e a garantia de sua não-extradição para os Estados Unidos. Entretanto, sua "prisão" parecia muito mais um clube particular ultra-seguro, e ele não se importou muito com sua sentença, sendo visto várias vezes fora da prisão: fazendo compras em Medellín, em festas, jogos de futebol e outros lugares públicos. Após a divulgação de fotos de seus passeios e de acusações de que ele teria matado muitos de seus parceiros de negócios quando eles iam visitá-lo em La Catedral, a opinião pública forçou o governo a agir. Quando um oficial do governo tentou transferir Escobar para uma outra prisão em 22 de julho de 1992, ele escapou com medo de ser extraditado para os Estados Unidos.

Captura e morte[editar | editar código-fonte]

Os membros do Coronel Hugo Martinez, comemoram sobre o corpo de Pablo Escobar em 2 de dezembrode 1993. A morte de Pablo terminou com um esforço de busca de quinze meses, que custou centenas de milhões de dólares, e teve a coordenação entre os Estados Unidos, com o Comando Conjunto de Operações Especiais, a Força Administrativa de Narcóticos (Drug Enforcement Administration), a Polícia Colombiana, e o grupo Los Pepes.

A guerra contra Escobar terminou quando ele tentava iludir mais uma vez o Search Bloc. Usando uma tecnologia de triangulação de rádio fornecida pelos Estados Unidos, um time de especialistas em eletrônica colombianos o encontrou em umbairro de classe média de Medellín. Um tiroteio entre Escobar e o Search Bloc então ocorreu. Alguns acreditam que atiradores de elite participaram da operação. A forma como Escobar foi morto neste confronto foi bastante questionada, mas sabe-se que ele foi encurralado num telhado e levou tiros na perna, nas costas e, o tiro fatal, perto do ouvido.

Mais tarde, o filho revelou que Pablo Escobar matou-se com um tiro na cabeça para não se deixar capturar pelas autoridades.[4]

A caçada a Pablo Escobar foi documentada no livro com o título de Matando Pablo: A Caçada ao Maior Fora-Da-Lei de Que Se Tem Notícia , de Mark Bowden, publicado em 2004 no Brasil pela Editora Landscape e no filme de 2005 baseado nesse livro.

Depois da morte de Escobar, o Cartel de Medellín se fragmentou e o domínio do mercado de cocaína rapidamente foi assumido pelo rival Cartel de Cali até meados da década de 1990, quando seus líderes também foram capturados ou mortos.

Impacto cultural[editar | editar código-fonte]

Retrato Pintado de Pablo Escobar

Em outubro de 2007 começou a produção de um filme baseado no livro de Mark Bowden que deve estrear em 2011 nosEstados Unidos com Christian Bale e Javier Bardem (este último interpretando Pablo) no elenco.

Em 2012, a emissora colombiana Caracol exibe narconovela Pablo Escobar: El Patrón del Mal.

Em 1995, a banda mexicana de death metal Brujeria fez a música "El Patrón" sobre Pablo Escobar. A canção foi incluída no álbum Raza Odiada. Em 2012, o grupo Soulfly, liderado por Max Cavalera, escreveu a canção "Plata O Plomo" que também fala acerca do colombiano.

Em 2013, o grupo de rap Cartel mc's fez a música Sonho de Escobar sobre a influencia do Pablo Escobar no trafico do Rio de Janeiro. Com o sucesso a musica foi inclusa no Disco Sin City lançado em 2014.

Em 2013, o grupo de rap Tribo da Periferia publicou a música "Tipo Escobar" metaforizando o sonho de grandeza individual dos integrantes e a influência de Pablo Escobar em Brasília.

Em 2014 o rapper Soulja Boy fez a música "Pablo Escobar", também metaforizando a história do mesmo.

Em 2015, foi anunciado pelo Netflix um seriado Narcos exclusivo que conta a história do Cartel de Medelín. Narcos foi dirigido pelo mesmo diretor de Tropa de Elite, José Padilha e protagonizado por Wagner Moura, ator que interpretou o personagem Capitão Nascimento, também de Tropa de Elite. O seriado estreou em 28 de agosto de 2015 para todos os países em que o Netflix opera.[5]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pablo_Escobar

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