sábado, 5 de setembro de 2015

A PROSA DIÁRIA

Por Francisco de Paula melo Aguiar

No Brasil, partido político é uma mera ficção ideológica que tem levado a nossa gente a sofrer, comer menos, dormir acordado e morrer cedo de tanta incerteza para o futuro. O povo só tem deveres e nunca direitos
Francisco de Paula Melo Aguiar
                                                                                                             
O povo tem que saber antes de votar de que todo e qualquer político com ideologia copiada, avançada e milagrosa, é mera ficção para alienar gente iletrada e incapaz de fazer uma leitura contextualizada em cada momento da história (geral, nacional, regional e local). A esmola grande demais o "santo" deve desconfiar. O ser humano vive a procura de vantagens em todos os sentidos, um exemplo disso: joga na Lotaria Esportiva todas as semanas pensando em ganhar e ficar rico, não é diferente quando acredita e vota em um "político demagogo e corrupto", pois, entende que ele o conhece e que vai dar-lhe empregos para si e para seus parentes. Aí quebra a cara, porque emprego político não tem estabilidade, passa mais rápido do que a primeira chuva do mês de janeiro de cada ano... O discurso é um e a pratica diária é outra...
               
Ao povo brasileiro que trabalha de verdade, derramando suor, lágrima e sangue, fica a obrigação de trabalhar para pagar o que não comprou diante da cultura do silêncio, promovido pela Educação reprodutora de valores morais e éticos em vigor, usados em nome da democracia de que o povo tem que respeitar os resultados das urnas. Isso é estelionato ético, moral, democrático e eleitoral. A começar pela falta de condições para comprar a própria sexta básica do homem simples trabalhador. É o “ver com os olhos e comer com a testa”, como ouvíamos os nossos pais assim afirmar em tempos idos.
             
É assim mesmo, ao povo brasileiro que trabalha de verdade, derramando suor, lágrima e sangue, fica a obrigação de trabalhar para pagar o que não comprou diante da cultura do silêncio, promovido pela Educação reprodutora de valores morais e éticos em vigor, usados em nome da democracia de que o povo tem que respeitar os resultados das urnas. Isso é estelionato ético, moral, democrático e eleitoral. Qual a ética usada por nossos governantes para tamanha penitência unilateral a nossa gente em pleno século XXI, quando pensávamos que a inflação tinha sido extinta e a corrupção sepultada na gestão administrativa e política brasileira?
                
Ao povo brasileiro que trabalha de verdade, derramando suor, lágrima e sangue, fica a obrigação de trabalhar para pagar o que não comprou diante da cultura do silêncio, promovido pela Educação reprodutora de valores morais e éticos em vigor, usados em nome da democracia de que o povo tem que respeitar os resultados das urnas. Isso é estelionato ético, moral, democrático e eleitoral. E quando vai terminar esse samba que não é o do crioulo doido?
                 
A historicidade do blefe brasileiro de honestidade com a coisa pública de que se "A" fez corrupção, assim sendo "B", por analogia, pode fazer também, porque errar faz parte do perfil humano, isso representa negar a existência de direitos e deveres, por parte de quem exerce a gestão do Poder Público (federal, estadual e municipal). Tal entendimento representa mera ignorância de povo iletrado e incapaz de comer com suas próprias mãos. O lugar de ladrão comum é na cadeia, universidade do crime, pois, lá não existe ressocialização do ser humano, inclusive o Brasil é observado pela ONU como sendo um País que pratica tortura no seu sistema prisional. O homem comum quando consegue ser libertado do sistema prisional brasileiro, sai com mestrado e doutorado em teses para praticar novos crimes...
                
O povo alienado vive no Brasil o segundo processo de desintoxicação cívica, ética, moral e crítica de sua real cidadania, quando o “oficialismo” invade os meios de comunicação convocando todos para pagar a dívida pública em silêncio. Onde estão os paladinos da democracia e da liberdade que não param para fazer uma reflexão sobre esse contexto degradante de uma população com mais de dois terços de pessoas pobres que vivem esperando apenas benesses do Poder Público: Federal, Estadual e Municipal, cuja população é usada como moeda de troca por programas sociais do tipo: bolsa escola, bolsa família, minha casa, minha dívida, Fies, Prouni, etc., em troca de apoio popular para os partidos e seus componentes do oficialismo dominante? É melhor ensinar o povo pescar do que dar-lhe esmola em termos de programas sociais. Isso é adiar o cumprimento da “Ordem e Progresso”, da Bandeira Nacional. O desenvolvimento nacional para colocar o Brasil entre os demais países desenvolvidos do mundo não virá porque aqui se distribui através de programas sociais esmolas ao povo, virá o desenvolvimento pleno em termos de país quando o povo não se deixar ser moeda de troca de favores dos programas sociais por promessas de votos antes dos tempos eleitorais... O povo precisa de qualificação e formação para o trabalho, a garantia da profissão e do emprego, e isso só vem através da Educação, o único caminho para o desenvolvimento pleno de nossa nacionalidade.
                
A sociedade brasileira será realmente transformada em todos os sentidos da palavra quando as pessoas resolverem cultivar os valores morais, tendo em vista que a condição da pobreza de nossa gente humilde é uma criação do Brasil-Colônia, do Brasil-Império e do Brasil-República, tendo em vista a escravização do homem pelo homem, a exemplos do que o homem civilizado europeu (português, espanhol, etc) fez com os índios e os negros em nossa Pátria, tendo em vista que o homem civilizado e moderno sempre visou o lucro e a produtividade, deixando de lado os problemas éticos de discussão da vida do outro. Como a palavra o povo brasileiro, tendo em vista que é ele que vai pagar o que não comprou para cobrir o déficit das contas nacionais.


Enviado pelo poeta e escritor Francisco de Paula Melo Aguiar

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