Por Clerisvaldo B.
Chagas, 18 de agosto de 2015 - Crônica Nº
1.474
Tive
relacionamentos literários curtos, com escritores maravilhosos que honraram com
suas obras as Alagoas e o Brasil. O palmeirense Luiz B. Torres e o também
Adalberon Cavalcanti Lins, mais o homem de Penedo, Ernani Otacílio Méro,
continuam no meu respeito e na admiração dos seus trabalhos. Não tive condições
de conhecer pessoalmente o outro palmeirense Valdemar Cavalcante Lins, que faz
parte da história de Santana, imortalizado por Oscar Silva, meu preferido
escritor da terra.
UM
DOS LIVROS DE MÉRO (1982).
Sempre preciso
rever cada uma das obras desses alagoanos nas pesquisas, quase repentinas. No
momento, elaborando a história do povoado Barra do Ipanema, município de Belo
Monte, precisei do livro, História do Penedo,daquele famoso
escritor. Estavam lá na estante vários trabalhos de Méro, “O Monstro do
Barroco”, mas logo surgiu a irritação: “Cadê, o meu livro que estava aqui?”,
devidamente autografado. Péssimo hábito apoderar-se do empréstimo e deixar que
o dono esqueça. Felizmente achei o trecho que procurava, em outros lugares. Espero
que o sutil objeto do surrupio volte à minha estante.
Ernani Méro
nasceu no dia 15 de fevereiro de 1925, Foi professor e apaixonado pela sua
terra dedicando-lhe vários trabalhos de alto valor, como: História do
Penedo, Coisas do Penedo, Penedo Ontem e Sempre, Painel Barroco do Brasil, Na
Varanda do Tempo, Os Franciscanos em Alagoas e Barão de Penedo.
Ernani foi
historiador, cronista, compositor, poeta e professor. Faleceu em 27 de janeiro
de 1996. Penedo muito deve a esse filho que tanto detalhou e amou a sua terra,
com uma vasta sequência literária.
Pertenceu,
Ernani, à Academia Alagoana de Letras e confirmou a sua Penedo como “Terra de
Escritores”. Ao descrever o patrimônio barroco do baixo São Francisco e de
Marechal, tornou-se um “monstro” no assunto. Sem dúvida alguma, um insigne
alagoano.
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