Por Clerisvaldo B.
Chagas, 13 de julho de 2015 - Crônica Nº
1.448
Admira-me o
turista desavisado que reclamou do tempo em Maceió: “Disseram-me que o Nordeste
era somente sol e eu aqui sem puder sair do hotel com tanta chuva”. Brasileiros
aprendem muitas coisas, menos a Geografia do seu país. O Nordeste é uma região
imensa que divide naturalmente as suas chuvas. Estamos na época de inverno em
Sergipe, Alagoas, Pernambuco e parte da Bahia, enquanto outra parte do Nordeste
é época de sol. O não observador coloca toda a Grande Região em apenas um saco,
desconhecendo as características da Brasil e da nossa região. Até Maceió tem
suas particularidades na extensão quando às vezes chove muito na Serraria, no
Tabuleiro, enquanto na Jatiúca, Pajuçara, é tempo firme.
Foto:
(nacauturismo).
No interior de
Alagoas aproxima-se o início dos festejos a Senhora Santana, a maior festa
religiosa fora da capital. Como o dia mundial de festejos à santa cai em julho,
Santana do Ipanema comemora a data no seu mês mais chuvoso e friento,
atrapalhando as brincadeiras dos parques de diversões. Às vezes acontece uma
estiada na hora da procissão de encerramento. Mas, se por um lado existe a
inconveniência de muito frio e chuva, por outro está à expectativa de boa safra
nos campos da terra, baseada no milho e no feijão, produtos tradicionais.
Este ano o
cuidado é com a dengue e outras doenças semelhantes transmitidas pelo mosquito.
A esses perigosos males vêm se somar aos costumeiros do mês como a gripe e a
pneumonia características da mudança do tempo.
As escolas da
cidade entram em recesso no período dos festejos para que todos tenham mais
oportunidades de participação no religioso e no profano relativo à padroeira.
Já existem até músicas em disco exaltando a festa de Santana.
Estamos no
sertão verde e pleno inverno da terrinha.
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