Por Rogério Mota
Gosto de gente que sorri com os olhos, que fala com os gestos e usa palavras além da fonética. Gosto de gente com história para contar, seja para rir ou chorar, mas que toque a alma. Gosto de gente de conteúdo forte, com bolsos cheios ou vazios, mas que seja gente. Gosto de gente que trata o outro como semelhante; de gente que no primeiro encontro, após um longo período de ausência, sorri largamente ao invés de disparar: "apareceu?". Gosto de gente que abraça com gosto e oferece ombro, sem desdenhar carinho. Gosto de gente assim: gente que mostra simplicidade em tudo que faz sem a necessidade de se vangloriar. É assim que vamos gostando de muita gente.
Aprender a gostar é aprender a respeitar, a considerar e a admirar. A vida tem tanta coisa para num segundo de certas coisas da nossa vida, deixamos todos os sentimentos acima e as vezes passamos a odiar. Faz tanto mal a nossa saúde odiar que, seria muito bom que um “remédio” já existisse para uma cura definitiva deste rancor terrível, deste sentimento tão prejudicial que é desgostar. É nesta época tão conturbado e de um pouco difícil em relevarmos tudo, mas, é bem melhor para uma eterna qualidade de vida gostar de quem gosta da gente.
Rogério Mota
Escritor e jornalista
rogeriomota60@hotmail.com
Enviado por: Rogério Mota
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