Por Clerisvaldo B.
Chagas, 5 de junho de 2015 - Crônica Nº
1.346
“Foi
apresentado pois Jesus ao governador, e o governador lhe fez esta pergunta,
dizendo: Tu és o rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. E sendo
acusado pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos, não respondeu cousa
alguma. Então lhe disse Pilatos: Tu não ouves de quantos crimes te fazem cargo?
E não lhe respondeu a palavra alguma, de modo que se admirou o governador em
grande maneira. Ora o governador tinha por costume, no dia da festa, soltar
aquele preso que os do povo quisessem. E naquela ocasião tinha ele um preso
afamado, que se chamava Barrabás. Estando pois eles todos juntos, disse-lhes
Pilatos: Qual quereis vós que eu vos solte? Barrabás ou Jesus que se chama o
Cristo? Porque sabia que por inveja é que lhe haviam entregado. Entretanto,
estando ele assentado no seu tribunal, mandou-lhe dizer sua mulher: Não te
embaraces com a causa desse justo, porque hoje em sonhos foi muito o que padeci
por seu respeito.
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Mas os
príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram aos do povo que pedissem
Barrabás, e que fizessem morrer Jesus. E fazendo o governador esta pergunta,
lhes disse: Qual dos dois quereis vós que eu vos solte? E responderam eles:
Barrabás. Disse-lhe Pilatos: Pois que ei de fazer de Jesus, que se chama o
Cristo. Responderam todos: Seja crucificado. O governador lhes disse: Pois que
mal tem ele feito? E eles levantaram mais o grito, dizendo: Seja crucificado.
Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, mas que cada vez era maior o
tumulto, mandando vir água, lavou as mãos à vista do povo, dizendo: Eu sou
inocente do sangue deste justo; vós lá vos avinde. E respondendo todo o povo,
disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então lhes soltou
Barrabás; e depois de fazer açoitar a Jesus, entregou-lhe para ser crucificado.
Então os soldados do governador, tomando a Jesus para o levaram ao pretório,
fizeram formar à roda dele toda a coorte. E despindo-o, lhe vestiram um manto
carmesim. E tecendo uma coroa de espinhos, lhe puseram sobre a cabeça, e na sua
mão direita uma cana. E ajoelhado diante dele, o escarneciam, dizendo: Deus te
salve, rei dos judeus.
E cuspindo
nele, tomaram uma cana, e lhe davam com ela na cabeça. E depois que
escarneceram, despiram-lhe o manto, e vestiram-lhe os seus hábitos, e assim o
levaram para o crucificarem. E ao sair da cidade acharam um homem de Cirene,
por nome Simão; a este constrangeram a que levasse a cruz dele, padecente. E
vieram a um lugar que se chama Gólgota, que é o lugar do Calvário. E lhe deram
a beber vinho misturado com fel. E tendo-o provado, não o quis beber. E depois
que o crucificaram, repartiram as suas vestiduras, lançando sortes; para que se
cumprisse o que tinha sido anunciado pelo profeta, que diz: Repartiram entre si
as minhas vestiduras, e sobre a minha túnica lançaram sorte. E assentados o
guardavam. Puseram-lhe também sobre a cabeça esta inscrição, que declarava a
causa da sua morte: ESTE É JESUS REI DOS JUDEUS”.
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