Por Francisco de Paula Melo Aguiar
De tanto ver
triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a
injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem
chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser
honesto.
Rui Barbosa
Sempre é importante lembrar que honestidade é uma palavra feminina, que
significa qualidade ou caráter de ser honesto, atributo correspondente a
probidade, honradez, segundo os nossos pais, professores e os mais velhos nos
ensinavam tais preceitos morais socialmente válidos e aceitos por todos
naqueles tempos. O chão escolar desde o ensino primário, colegial e
universitário, ensino semelhante ao ensino fundamental, ensino médio e o ensino
superior dos dias atuais, tinha a missão educacional e curricular de repassar
informação visando nossa formação cidadã através das disciplinas:
E.M.C-Educação Moral e Cívica, OSPB-Organização Social e Política Brasileira e
EPB – Estudos de Problemas Brasileiros, cujos componentes curriculares foram
abolidos com o advento da democracia cidadão proclamada a partir da
Constituição Cidadã de 05 de outubro de 1988. Parece como se fosse um descuido
do destino magno, porém, não foi não, pois, a LDB – Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional combinada com os Parâmetros Curriculares Nacionais de cada
disciplina, matéria e ou conteúdo curricular da Educação Básica a Educação
Superior, entenderam abolir tais componentes curriculares formadores do perfil
cidadão de cada discente nacional. Apesar dos avanços sociais advindos com o
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, de julho de 1991, fruto da
humanização proclamada pela Carta Constitucional logo após o rompimento do
Estado Ditatorial e o nascimento do Estado de Direito Democrático. William
Shakespeare é muito feliz ao afirmar que “nenhuma herança é tão rica quanto à
honestidade”. E os educadores de nossa juventude o que pensas sobre isso neste início
de século XXI? A honestidade nos era ensinada nos bancos escolares como sendo a
qualidade e ou o caráter de ser honesto em qualquer sentido da palavra, não
existia meio termo, ou era honesto e ou era desonesto, atributo do que
apresenta característica válida e decente, do que tem pureza e é moralmente
irrepreensível, como se fosse uma castidade em qualquer sentido da palavra. A
honestidade é ética e não tem meio termo por parte do indivíduo no sentido de
simular meios para cometer fraude, dolo e estelionato em suas atividades
humanas de caráter público e ou privado. A honestidade não permite que o
cidadão faça de suas atividades um balcão de negócios para fraudar os
interesses coletivos. Era assim como os nossos professores nos ensinavam.
Vamos analisar com mais detalhes tais
fundamentos a respeito do termo honestidade, originária da língua latina, vem
de “honestitas”, da raiz “honor” e ou “honos”, no sentido de honra, motivo pelo
qual tal termo é sinônimo de honradez e probidade cidadã. A cultura latina nos
ensina que a honestidade tem sentido amplo, pois, isso tinha sentido amplo e
generalizado, de modo que compreendia todas as virtudes da vida de um indivíduo
pautado tais princípios que justificava por si só a razão natural. A lei de
tirar vantagem em tudo que o indivíduo faz na vida pública e ou na vida
privada, diante de tais fundamentos não tinha lugar para se justificar
naturalmente perante os demais cidadãos.
Na atualidade, a honestidade, já não tem um sentido tão amplo, passando assim a
ser mais restrito, pouco empregado, tudo porque tudo está ligado a veracidade e
ou da palavra e bem assim a lisura quando das relações dos negócios judiciais.
De modo que o ser honesto passou a ser aquele que não mente em juízo e ou fora
dele, sic, que procura respeitar a palavra empenhada e ou dada, isso é
compreensível quando o indivíduo é incapaz através de seus atos e fatos da vida
pública e ou da vida privada, de qualquer apropriação indébita em tais negócios
do exercício legal de suas responsabilidades e compromissos públicos e ou
privados, como já mencionamos. Para muita gente, pensar assim é coisa para boi
dormir, para gente louca. Tem até gente que diz que se roubar o povo o chama de
ladrão e se não roubar o povo assim o chama, então dolo, fraude e estelionato é
o limite de seus atos e fatos, uma espécie de empresa do crime. Por analogia,
nem tudo sempre foi céu de brigadeiro o currículo escolar de nossos estudantes
e futuros profissionais, pois, não se pode cria um modelo único da personalidade
do ser humano, afinal de contas nem Deus em sua Teoria Criacionista não o quis
fazer o homem, um ser para ser manipulado em seus atos, e até porque afirma que
o homem é sua imagem e semelhança. Então o homem pode ser honesto e pode ser
desonesto, depende do perfil individual de cada indivíduo. Nem Deus o quis
fazê-lo como uma música de uma só nota. Deixei-o livre para criar asas e tentar
voar, se não conseguir voar, aí o bicho pega e do chão não passará. O nordeste
brasileiro, sempre foi tido como terra de cabra macho, terra de ninguém, mesmo
castigado pela seca, onde o escritor paraibano José Lins do Rego Cavalcanti,
menciona que “quem não era cangaceiro, soldado, ou beato, padecia na seca, ou
sofria de fome, ou de violência”. Alguém tinha que escolher uma profissão nos
tempos do referido escritor, porém, isso é o contexto histórico da época do
cangaço nordestino brasileiro, de Antônio Silvino e de Lampião e seus cabras
que não respeitava o povo pobre e simples, mesmo com a boca cheia do nome de Deus.
O perfil de honestidade diante do perfil do cangaceiro é o de lutar até o fim,
jamais se entregar de mãos cheias ao inimigo, não se corromper. Isso tem tudo a
haver com o indivíduo que luta para viver de seu suor, embora que o suor do
cangaço é feito em nome de Deus a serviço do Diabo, sic, por apologia aos
ensinamentos bíblicos e ao princípio de honradez diante da necessidade e de
sobrevivência de si e dos seus. É verdade, no cangaço o homem faz a miséria
alheia em seu benefício, invoca o nome de Deus, de Frei Damião e do Padre
Cícero Romão Batista, para lhe proteger contra os inimigos e de bala perdida.
Agora se pergunta: Deus nesse cenário está ouvindo e protegendo as vítimas e ou
seus algozes? E atualmente, diante de tantos escândalos envolvendo o poder
público federal, estadual e municipal em nossa “república tupiniquim”, onde a
esculhambação, a corrupção, a propina, o dolo, a chantagem, a delação premiada,
a fraude, o estelionato oficial, etc., é a palavra de ordem em todos os
noticiários nacionais e internacionais, verdadeiros laboratórios do crime em
todas as suas especificidades, onde o povo pobre fica mais pobre e o povo da
elite fica mais rico. O resto é conversa fiada, não obstante o Brasil é uma das
maiores nações democráticas do mundo, nada disso tem resolvido o nosso
problemas, pois, o povo pobre é aliciado antes, durante e depois das eleições
com programas sociais de cunho politiqueiros: bolsa escola, bolsa família, vale
gás, minha casa melhor, minha casa e minha vida, prouni, fies, empréstimos com
juros baixos, dispensa de impostos para comprar carro, cama, geladeira, fogão,
etc., tudo com o mesmo viés de corromper a população pobre, a grande vitória do
partido político que banca o oficialismo vem daí, o carro chefe das obras
hiper-faturadas e mediante licitações direcionadas, onde quem apresenta o menor
preço para executar determinada obra, perde a licitação. É esse o perfil de
nossos noticiários diários. Agora mesmo o mundo vislumbra as denúncias que
envolve a FIFA, uma espécie de “circo romano”, onde o povo se esquecia de tudo
através da propina “circo, pão e vinho”, aqui na atualidade a realidade é
outra, onde mesmo antes de uma Copa do Mundo ser iniciada, o povo e suas
nacionalidades são negociadas para sediar via corrupção a próxima sede do
mundial de quatro em quatro anos, dizem até que até mesmo o título de campeão
mundial de futebol também passa pela negociata antes das equipes jogarem as
partidas constantes da tabela. São poucos os políticos que escapam da tal
negociata, no dizer dos denunciantes e dos denunciados. A nossa Justiça, como
sempre continua com os olhos vedados, porque só pode atuar diante de denúncias
comprovadas e quando comprovadas são tantos os recursos que bandido vira santo
no final de cada recurso, quando não cabe mais recurso. O povo simples não sabe
a quem ouvir, se os líderes da “república tupiniquim”, se a Deus e ou o Diabo,
haja vista que em cada eleição é a população que é enganada, configurando assim
estelionato eleitoral. Os corruptos estão com a boca cheia do nome de Deus e só
fazem miséria contra o povo e não garantem nem se quer: segurança, escola,
saúde, industrialização, bem-estar, lazer, cultura, investimentos
estruturantes, etc., para a referida coisa pública. É gente, o sábio Sócrates
tem razão quando menciona que “se o desonesto soubesse a vantagem de ser
honesto, ele seria honesto ao menos por desonestidade”.
É
assim mesmo, é isso que está na cabeça do povão, pois, a honestidade é virtude
moral e cívica, de modo que diante de sua falta, a “república tupiniquim”,
sendo dirigida por líderes corruptos, se torna impossível superarmos o nosso
subdesenvolvimento como nação que assim é conhecida muito antes do Golpe
Militar de 1964, argumento usado por Celso Furtado que levou o Governo Federal
a criar a SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. Aqui ainda
se tem gente, plantas e animais morrendo de fome e sede pelo Brasil afora, a
transposição do Rio São Francisco, continua sendo uma utopia, o pouco que se
fez em sua construção, já se encontra praticamente destruída, ninguém sabe mais
se o sonho do povo brasileiro vai ou não ser realizado com tal obra
arquitetônica que envolve força humana e eletricidade, espécie de energia que a
nação agoniza diante da falta de chuva para encher os nossos mananciais. E
quando a imprensa, por exemplo, reclama de sua demora e denuncia para o mundo,
tem gente que foi inclusive presidente da república dizendo que “a mídia
prefere desgraça”. O projeto de reforma agrária continua no papel, pois, incentivaram
os sem terras a invadirem fazendas, engenhos e usinas pelo Brasil afora para
distribuir as terras com os mesmos, a esculhambação foi grande, houve mortes e
seus derivados, porém, o homem simples que confiava em reforma agrária
abrasileira, foi jogado ao esquecimento como uma espécie de campo de
concentração rural, sem ajuda oficial, sem lenço e sem documento, nos
acampamentos, onde falta tudo, a começar pela falta de comida e água para
beber. Isso nunca foi e nunca será reforma agrária, porque faltam ajudas
estruturantes: máquinas, dinheiro para que o agricultor seja orientado e
motivado a explorar a terra, plantando as culturas e criando animais em seus
sítios agrícolas, gerando riquezas para manter suas famílias e abastecer os
mercados internos e externos com seus produtos agrícolas e empresariais. Miguel
de Cervante, nos ensina que “a formosura da alma campeia e denuncia-se na
inteligência, na honestidade, no reto procedimento, na liberalidade e na boa
educação”. A honradez é o caminho natural de indivíduos sensatos e capazes de
renunciar meios ilícitos em qualquer sentido de sua vida pública e ou privada.
Infelizmente, acreditamos que não foi isso que
Tiradentes e seus colegas da Inconfidência Mineira, por exemplo, sonhara para a
nossa futura “república democrática tupiniquim”. A corrupção praticada com
dinheiro público sempre foi denunciada como sendo um instrumento dos regimes
totalitários que não dependem do voto popular. O povo alienado não aprendeu
ainda a mudar o voto em cada eleição, mesmo sabendo que é a única maneira de
tirar ladrão do poder, uma vez que o dinheiro público é destinado para
patrocinar as políticas públicas em favor do desenvolvimento social coletivo e
nunca de um pequeno grupo que ganha às eleições. Todos os dias o povo humilde
perde um pouco do seu poder de compra, através do aumento de passagens urbanas,
remédios, alimentação, energia elétrica, água, telefone, etc., enquanto isso,
alienado com o “osso” conhecido por bolsas esmolas, fica calado, de braço cruzado
na zona urbana e na zona rural. Esse tipo de educação alienante e reprodutora
de tais valores dos líderes dominantes, atende o princípio pelo qual foi criado
tal benefício, calar o povo e nada mais. É o inverso da medalha do partido do
governo e seus aliados. Aqui a política é o melhor balcão de negócio, nunca dá
prejuízo ao oficialismo. O povo que não tem comida, bebida, moradia, trabalho,
segurança e profissão certa, nunca tem tempo para penar em mudar e ou virar a
banca com tais políticos encima. Somente a educação crítica, transformador e
compromissada será capaz de mudar a elite poder que aí se encontra através do
voto, livre e secreto, fundamento maior do regime democrático. Entenda sempre,
que político corrupto tem que ser derrotado nas urnas e ponto final. Ao fechar
os olhos é afiar a foice e colocar o pescoço para ser degolado. Assim sendo,
seja qual for o país do mundo, onde cujos homens públicos da “situação” e ou da
“oposição”, são corruptos, portanto, desonestos, paga inevitavelmente um tributo
imenso diante da insaciável desonestidade, assim comprovada através dos atos
administrativos simulados de seus líderes maiores. É fato de que a humanidade
em todas suas épocas, teve líderes desonestos e também honestos, dentre os
quais podemos citar o caso de Marco Túlio Cícero, grande escritor e estadista
romano, estudioso da Filosofia, e cita que: “viver feliz não é mais do que
viver com honestidade e retidão”. É um grande legado para a humanidade tal
afirmação. A corrupção praticada pelo alto e ou baixo clero, no dizer
sociológico e filosófico da palavra política, em nada difere. Não tem pequena e
ou grande corrupto, todo homem público que comete fraude, dolo e estelionato
contra a vontade do povo, é ladrão mesmo. Coitado do país, onde a desonestidade
se instala nos meandros da administração pública, tendo em vista que a partir
de então, jamais existem recursos provenientes de impostos diretos e indiretos,
pagos pelo povo, que cheguem para custear o menor programa social e coletivo de
desenvolvimento em termos de políticas públicas, para atender a menor melhoria
de vida desse mesmo povo, uma vez que quantias vultosas desaparecem dos cofres
públicos através de canais ocultos, através de processos mais habilidosos via
transferência de recursos para pagamentos de licitações dirigidas e pagamentos
de contratos de prestação de serviços nunca realizados. É isso mesmo, e o povo
só sabe aonde tais canais conduzem o dinheiro público, quando para observar o
enriquecimento ilícito de indivíduos, laranjas em sua maioria, com enormes
fortunas adquiridas num período curto em termos administrativos. É bem assim,
pois, tem laranja que receber pouco mais de cinco a dez salários mínimos por
mês, em uma administração pública, porém, de um dia para o outro, aparece, “in
loco”, rico demais e com patrimônio pessoal e ou familiar, superior milhares de
vezes, maior do que o que realmente ele percebe mensalmente do erário, e sem
ter sido sorteado na loteria esportiva e muitas vezes sozinho.
Devemos frisar de que a forma mais rebelde e aparecida de desonestidade é
justamente aquela em que acaba sendo identificada como vivacidade pessoal do indivíduo,
tornando-se um verdadeiro vivaldino, uma espécie de sujeito malandro,
oportunista, metido a esperto que procura levar vantagem em tudo. Na gestão
pública, isso pode ser chamado também de “engenheiro de obra pronta”, pelo fato
de que planeja tudo, elabora os projetos e nunca realiza nenhum. Vive
empurrando seus próprios sonhos utópicos com a barriga, só não esquece de repassar
o dinheiro público para seus laranjas e familiares mais próximos. E o povo fica
vendo o navio passar em alto mar, tamanha é a vivacidade. Diante de tais fatos,
o líder político honesto passa a ser considerado, enxovalhado e criticado pelo
político corrupto, como sendo um indivíduo insignificante, simplório e
ignorante, tendo em vista que não sabe aproveitar a oportunidade e ingressar no
mundo crime da coisa pública. De modo que o risco em termos de tentação de
desonestidade é tanto maior, quanto maior for o poder de um regime (ditatorial
e ou até mesmo democrático) nas mãos de seus líderes dirigentes dos poderes
constituídos em todas as esferas: federal, estadual e municipal. É do tipo,
escreveu não leu, o gato comeu. Até a década de 60 do século XX, era comum se
dizer que os regimes totalitários de esquerda e ou de direita, tinham a missão
precípua de gerar administrações públicas corruptas, tendo em vista que não
dependiam do voto popular, até então concebido como sendo a carta de libertação
e ou de alforria da soberania popular. Ledo engano de que apenas as ditaduras
podem ser corruptas, nos dias atuais a imprensa nacional e internacional,
divulga todos os dias, por todos os meios de comunicação o envolvimento de
agentes do poder público, envolvendo todos os poderes da república e ou não,
envolvidos até a cabeça em esquema de lavagem de dinheiro público. Sem o voto
popular para julgar corruptos em cada período eleitoral, o risco de ficar
impune ainda é muito grande, principalmente levando-se em consideração a
alienação via programas sociais, tidos como favores pessoais do ocupante
daquele cargo e ou função pública, e bem ainda fica melhor, quando o eleitor é
analfabeto, portanto, incapaz de especular para onde vai o dinheiro apurado
pelos impostos diretos e indiretos.
Gente, é de extrema gravidade a responsabilidade do eleitor de votar em pessoas
honestas pela metade, e bem assim, de nomear administradores honestos pela
metade e de exercer honestamente, com ética e na forma da lei um cargo público
qualquer de vereador a presidente da república e de carregador de recado, o
fuxiqueiro ao ministro de estado. Disso não se tem duvido, tudo porque a
honestidade administrativa procura realizar verdadeiros milagres em todas as
áreas da gestão pública, pois, é essa a condição básica e/ou condição “sine
qua non”, portanto, condição indispensável, ingrediente essencial do
desenvolvimento, que a luz da realidade histórica brasileira, significa cumprir
os termos: “Ordem e Progresso”, dístico maior da nossa Bandeira Nacional, uma
vez que no nossa Direito Penal, não existindo “o conditio sine qua non” e/ou
“sine qua non”, significa dizer que não há nexo de causalidade e portanto, não
há crime, conforme afirma o Art. 13 do Código Penal Brasileiro: "o resultado,
de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido”. A honestidade nãos e compra na mercearia e muito menos nas urnas, é
através da prática administrativa da coisa pública que se conhece o gestor.
Aprendemos logo cedo de que a honestidade é sempre antipática diante dos olhos
dos corruptos.
Enviado pelo escritor Francisco de Paula Melo Aguiar
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