Por José Ribmar
À ESPERA DO
FIM
Sou para os
olhos do mundo
Que evita me
olhar,
Aquele ser que
caminha
Porque tem que
caminhar.
Pelos caminhos
do tempo
Sem história
para contar
Solitário,
cabisbaixo
Sem bagagem
para levar,
Andando como
quem anda
Sem pressa
para chegar.
Sem ilusões
para viver
Sem passado
para lembrar,
Sem razões
para ser feliz
Sem motivos
para cantar,
Sem chorar,
tendo de sobrar
Mil motivos
pra chorar,
Ferido pelo
silêncio
Proibido de
falar,
Esperando sem
querer
Obrigado a
esperar
Infelizmente o
comboio
Da morte para
te levar.
José Ribamar,
05/04/ 2015.
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