Por Clerisvaldo B.
Chagas, 27 de fevereiro de 2015 - Crônica Nº
1.376
Quem teve oportunidade de ontem à noitinha assistir os programas “Brasil Urgente”, comandado por José Luiz Datena (Band) e “Cidade Alerta”, com o apresentador Marcelo Rezende (Record) ficou estarrecido com o que ouviu e viu. O caso dos trens e os passageiros desarvorados foi motivo para críticas pesadíssimas em cima dos políticos, por parte dos dois apresentadores de televisão em canais diferentes. Muitos nomes de “ladrões” e até de “vandalismo político” foram pronunciados.
Agonia
popular nos trens. Foto (Reprodução Band).
É o que sempre
tenho dito que os políticos estão implorando uma ditadura militar em que o
congresso seria fechado, e toda classe política presa, perseguida e muitos
correriam para se refugiar no estrangeiro, à semelhança de 1964.
Estão zombando
de tudo e de todos inclusive da Justiça. Do jeito que vai, o povo pegará em
armas ou às forças militares darão um basta na canalhice que estar afundando o
Brasil.
Vejamos apenas
três exemplos. Em Alagoas, depois do exorcismo forçado, a Assembleia volta a
contratar como nunca, desmoralizando o povo e a Justiça.
Na Câmara
Federal, mais uma imoralidade protegida por lei, quando se resolve aprovar
passagem para mulher acompanhar marido com super salário, por aí a fora, com o
dinheiro do povo. A fortuna ganha pelos deputados e mais as mordomias não
saciaram a sede de um saque oficial, quando lembramos que a maioria do povo
ganha menos de um salário mínimo. Uma afronta à população, ao povo e a
democracia. Uma tapa bem dada na cara de cada um dos brasileiros.
Em outro
local, um juiz toma os bens de um milionário e passa a utilizá-los. Ação
comparável a de um policial que toma a droga do bandido e vai usá-la.
Quem conhece a
história do Brasil, sabe que inúmeras revoltas aconteceram. Eu não sei onde
está a paciência das forças armadas que ainda continuam apenas observando a
farra dos políticos. Sou contra ditadura, qualquer que seja ela, e o povo
também, mas os políticos não deixam de implorá-las aos militares com seus atos
insanos, tresloucados, doidos, insaciáveis de fazenda particular com atitudes
de coronelismo nordestino coletivo.
O que os dois
apresentadores de televisão disseram, clamaram, berraram em defesa do povo, não
pode ficar sem resposta.
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