Por
José Ribamar
Irmãos,
filhos de mãe África
Unânimes
vítimas da fome
Que
corrói os vossos ânimos
Por
não existir quem tome Providências pra salvar
Quem
morre porque não come.
Saiba
cada um de vós
Do
meu mal estar profundo,
Por
não ter poder diante
Dos
anticristos do mundo
Que
nutrem dentro de si
O
desamor mais imundo.
Irmãos
de almas sofridas
E
de corpos descarnados,
Que
destino tão carrasco,
Que
direitos renegados,
Não
creio que vocês sejam
Punidos
pelos pecados.
Irmãs
de tetas vazias
Que
pela necessidade
De
amar, são mães de filhos
Que
a alta sociedade
Os
privou dos benefícios
Da
própria dignidade.
A
fome que vos assola
Origina-se
do poder,
Do
superfaturamento
Dos
que fingem não saber
Que
vocês também são dignos
Do
direito de viver.
Autor:
José Ribamar, 20-02-2015.
Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do cangaço José Romero Araújo Cardoso
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