A Crise Social
que espanta o país já está saindo do pano de fundo, após os festejos de final
de ano e principalmente depois do carnaval; por esses motivos muitas pessoas
não perceberam que no Brasil as coisas mudaram bastante.
A violência
cresceu assustadoramente, o que já não é mais novidade, mas dessa vez com o
novo pacote contra a crise, as pessoas colocarão os pés no chão e não se sentirão nada confortáveis.
Como a
nossa própria sociedade alimenta o capitalismo selvagem, em uma verdadeira loucura pelos bens de consumo, onde crianças e adolescentes - sem condições financeiras favoráveis -
ganham os seus aparelhos tecnológicos invejáveis a qualquer
adulto, passamos a alimentar a inflação com os gastos
desnecessários e quem não puder acompanhar essa ciranda infernal dá o seu
famoso jeitinho brasileiro.
É um
verdadeiro salve-se quem puder, onde o próprio brasileiro incentiva o consumo,
como se o seu vizinho fosse obrigado acompanhar essa ciranda, onde o pessoal só
gosta de ver o bonito, não importa de onde veio.
Como a
sociedade procede dessa forma em todos os âmbitos, os desvios aumentam, os
“desviados” também dão o seu jeito, roubando, traficando e fazendo o possível
para acompanhar a correria...
Nesse jeito
desenfreado de viver a violência galopa a passos largos e nós
mesmos nos perguntamos o que está acontecendo, onde num
lugar que tudo é permitido desde que seja pelos poderosos e
esses mesmo poderosos de uma forma ou de outra são os donos do dinheiro.
A maioria dos
pais não procura mais saber com quem seus filhos e filhas andam, se
tiver com uma camisa de grife do jacaré, está bom!
Assim a mola
do consumismo alimenta a mentalidade do seu povo, que muitas vezes
dá a mão para o desejo da criminalidade, pois nem todos querem se
esforçar o ano inteirinho trabalhando para ganhar um salário mínimo e
depois o governo levar uma parte do orçamento e a outra parte é só
para a alimentação.
Nesse jeito
desesperado de viver temos que ter muito cuidado e não somente olhar para trás
com medo do bandido, mas devemos olhar para dentro de nós mesmos para mudar
esse jeito de ser, valorizando mais o humano e não o material.
Marcelo de Oliveira Souza, IWA
Organizador do
Concurso Literário POESIAS SEM FRONTEIRAS
Site: www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net -
Concurso de Poesias
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