Não é crível,
mas um país, em que a tenda mais humilde nos cafundós da Amazônia, tem mandioca
e peixe. Ou mesmo nos ermos dos sertões brabos da Bahia, pode se encontrar 150
espécies de umbu. Ou ainda, em pleno cerrado do Piauí, o romper de fronteiras
agrícolas da soja. Ou mais ainda, se ver a interrupção do escoamento da
produção da Amazônia, apodrecer em cargas atoladas na lama de estradas
carroçáveis. E não ser ter corredores ferroviários, cortando de norte da sul, é
permanecer na contra mão da história.
Essa situação, penaliza nos dois extremos, o seguimento produtor que teve custos e não consolidou o escoamento do produto, completando o ciclo com a comercialização. E o consumidor, que na escassez da oferta, paga o produto e mais a usura produzida pelo governo, que é o rosário de impostos agregados pela malha viária, sobre a qual é um mero pastorador.
O que se viu hoje, nas rodovias, milhares de veículos atulhados da produção, inertes, sem rumo, sem destinação. Leva a crer, que somos um país de idiotas. Israel produzindo em estufas. O Japão só contando com a água e adubo. A Europa, plantando e colhendo em apenas quatro meses, porquanto, os oito meses restantes não há sol. E o que dizer de nós, um País que em todas as estações do ano. Produz uma universidade de grãos e alimentos os mais diversos?
Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Francisco Borges de Araújo - Jardim de Piranhas - Rio Grande do Norte
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