Há alguns dias
escrevi sobre esse personagem. Não é uma celebridade entre seres que possuem
razão. É simplesmente uma cadela extraordinária. Pois, a história de hoje é
fantástica. Chico Marreca é o relator. Manhã ensolarada, acorro até o maracujá,
cumprindo o impulso do meu ancestral, “O bom selvagem – Jhean Jacques
Rousseau”, levando elefante triturado que recebi de um velho conhecido, pra
meia dúzia de cabritas.
Marreca, ao se aproximar disse: “Dr. Jair, uma de suas novilhas, estava se trocendo ontem à tarde, não retornou pra dormir no chiqueiro. Mel a minha cachorra, trouxe as cabras, demorou pouco e desapareceu. Contei hoje pela manhã, faltava uma. Eu disse, Muié*, vou dar um campo. Ao chegar no pé do lajedo atrás da parede do açude, tinha uma cabra parida e mel de tocaia, onde passara a noite”.
Olha tenho lido histórias belíssimas, de solidariedade instintiva dos animais. Assisti Sammy – O Aventureiro dos sete Mares. Onde se vê a amizade de uma foca e um garoto sardento. Mas, confesso, a cadela mel, de Chico marreca, vai patrocinar muitas histórias para esse velho escriba do Sertão.
Muié: Trata-se
de Dona Conceição, a esposa de Chico Marreca, Gente de fino trato.
Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço Francisco Borges de Araújo - Jardim de Piranhas
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