Por Clerisvaldo B.
Chagas, 26 de fevereiro de 2015 - Crônica nº
1.375
Voltamos a
falar sobre a prata de casa, o “velho” internacional Luiz Carlos Molion. Com o
título “Molion não é Mole”, aqui mesmo abordamos o assunto sobre aquecimento
global. Na época, ressaltando a opinião do nosso cientista, contrária às
teorias apresentadas no mundo. Feliz de um estado, município ou país que sabe
valorizar os seus respeitáveis filhos. Na maioria das vezes, deixa-se de ser
profeta na terra em que nasceu. Quem tem valor é esquecido, propositadamente,
mas não faltam troféus a vagabundos.
CARLOS
MOLION. Foto: (Paulo Rios/Arquivo).
O homem do
campo, principalmente, volta a sentir alguma esperança de um inverno normal em
Alagoas. Alguém já disse que o agropecuarista do sertão, está sempre começando
numa vida inteira. A afirmação não deixa de ser verdade, tendo como exemplo os
três últimos anos de estiagem prolongada. A conquista dos bons invernos foi
diluída com a seca e o que resta agora é acreditar em Deus e no Molion que
teremos inverno normal a partir de maio. É o camponês recomeçando a luta pela
vida e pelos bens perdidos.
Várias áreas
do sertão foram atingidas pelas chuvas dos últimos dias, com variações enormes
na pluviosidade. Em alguns lugares foi mesmo para encher barreiros e até
barragens e, em outros, apenas para baixar o calor que estava demais. Deve ter
sido um prolongamento sim, das trovoadas de janeiro, mas como disse Molion, não
serve para o plantio. Mesmo com a terra molhada, a falta de chuvas até chegar
as de maio, não habilita o desenvolvimento das plantas, isto é, plantar agora é
perder o plantio.
Mas a pecuária
e a agricultura não vivem somente de chuva. É preciso orientação técnica o
tempo todo e não deixar o homem da roça ao sabor apenas das variações
climáticas. Houve tempo de abandono geral no campo. Aliás, o nosso estado é
rico em abandono de inúmeros setores o que nos levou aos índices vergonhosos
constantemente divulgados pela mídia. Mas, como diz a propagando, “anime-se que
o ano apenas estar começando”. Ai de nós se não renovarmos a esperança e a fé
no coração.
Nem tudo é o
governo, mas o governo é quase tudo. Sendo bom, quatro anos passam ligeiros,
sendo péssimo, o quadriênio é uma eternidade.
Pelo menos,
através dos nossos olhos diários nos quadrantes de Alagoas, a coisa estar
mudando. Aguardemos.
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