Por AFP
Clique no link para ver um homem laçado por uma anaconda
http://www.emresumo.com.br/2014/12/08/anaconda-engole-parte-cabeca-apresentador-decepciona-publico_64630.html?utm_source=HomePortal&utm_medium=baixaki
Paul Rosolie
conseguiu chamar a atenção sobre o desmatamento da Amazônia com um documentário
exibido no domingo nos Estados Unidos no qual se ofereceu como isca a uma
anaconda no Peru, e que terminou com ele e o animal ilesos. Mas
"Eaten alive" (Devorado vivo), o documentário de duas horas do canal
de televisão a cabo Discovery que foi acompanhado por milhares de pessoas,
também provocou decepção nas redes sociais.
Rosolie,
vestido com um traje especial e untado com sangue animal para atrair a atenção
da anaconda de seis metros, conseguiu se libertar depois de passar vários
minutos preso no mortal e lento abraço que a poderosa cobra amazônica costuma
dar as suas vítimas antes de engoli-las. Antes de ser engolido pela cobra,
os auxiliares ajudaram o apresentador quando ele começou a se queixar e a temer
que a pressão do animal conseguisse quebrar seus ossos.
"Toda a
sua força se concentrou no meu braço até que comecei a perceber que minha mão
não recebia irrigação", disse Rosolie, um apresentador de séries sobre
animais. Segundo Rosolie, uma espécie de Indiana Jones ambientalista, a
ideia era chamar a atenção para o intenso desmatamento que faz com que milhares
de hectares de floresta desapareçam a cada ano e leva, entre outras
consequências mais graves, as anacondas a perderem seu habitat natural.
"Todos
sabem que está desaparecendo, mas não há muitos que prestem atenção. Então
quisemos fazer alguma coisa que impactasse verdadeiramente as pessoas e
provocasse reações", disse Rosolie à AFP. Assim como Rosolie, os grupos
de defesa dos animais também puderam respirar tranquilos, já que o animal saiu
ileso. Antes da transmissão, a organização de proteção à fauna PETA havia
criticado o fato de a cobra ter sido submetida a maus-tratos apenas para ganhar
audiência.
A transmissão
da Discovery foi acompanhada de uma promoção para arrecadar dinheiro para um
fundo que protege a Amazônia. Após a exibição nos Estados Unidos - o
programa será transmitido em dezembro em vários países europeus e depois na
América Latina - foram ouvidas críticas nas redes sociais:
"Eaten
Alive, só uma brincadeira", se queixou um dos internautas. "E isso é
tudo, amigos?", comentou outro.
Por Brigitte
Dusseau - New York
FONTE(S)
IMAGENS
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